Com Soteldo, geração venezuelana fez história na base e sonha com Copa

A geração de jogadores da Venezuela, adversária do Brasil, hoje (12), pelas Eliminatórias Sul-Americanas, pode ser vista como a mais promissora da história do país. Impulsionada pelo vice-campeonato no Mundial Sub-20 de 2017, a leva de atletas é exemplo da evolução do futebol venezuelano e sonha com um novo feito: ir à Copa do Mundo de 2026.

Fez história na base

A campanha histórica da Venezuela no Sub-20 acabou na derrota para Inglaterra na final. Mas mesmo perdendo o título, o feito foi comemorado.

Aquele grupo, comandado pelo técnico Rafael Dudamel, que mais tarde passou pelo Atlético-MG, tinha jogadores que estão na seleção principal hoje, como Soteldo, Graterol, Herrera, Makoun e Córdova.

Ainda não chegou ao principal

No time principal, porém, os feitos relevantes ainda não aconteceram.

A Venezuela terminou em último as Eliminatórias para as Copas do Mundo de 2018 e 2022.

A equipe foi até as quartas de final da Copa América de 2019, mas foi eliminada na primeira fase da Copa América de 2021.

É possível sonhar?

Dois motivos escoram a esperança dos venezuelanos de disputarem uma Copa do Mundo pela primeira vez na história.

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Primeiro é que a geração ganhou experiência. São seis anos desde o segundo lugar no sub-20, dando aos atletas vivência no futebol.

Além disso, os principais jogadores rodaram o mundo. Há atletas convocados que atuam na Europa, nos Estados Unidos e nos principais centros do futebol da América do Sul, como Brasil e Argentina.

O segundo motivo para crer na Venezuela se explica no regulamento das Eliminatórias. Como a Copa do Mundo de 2026 vai ter 48 seleções, há seis vagas diretas e mais uma de repescagem disputadas entre 10 países.

A Venezuela tem três pontos na classificação, pois venceu o Paraguai na última rodada, após ter sido derrotada pela Colômbia na estreia.

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