'A derrota transformou o grupo do Brasil em grupo da morte', diz Amara

A colunista Amara Moira participou do Joga Junto, programa que o UOL Esporte transmite diariamente às 10h durante a Copa do Mundo Feminina, e disse que o gol sofrido pelo Brasil no final do jogo deixou o grupo bastante competitivo.

'Gol atípico': "A gente perdeu, jogou mal, mas também perdemos em condições atípicas. Foi um gol muito 'cagado' aquele da Renard. Ela faz gols de cabeça, mas aquele gol especificamente, ela deu cabeçada, passou no meio das pernas da Diany, foi um negócio completamente aleatório. E aí foi entrando... "

'Grupo da morte': "Um gol no final da partida que transformou o grupo do Brasil no novo grupo da morte. O grupo da morte original era o Grupo B, por conta das anfitriãs, então a gente vai ter Austrália, Nigéria e Canadá lutando pelas duas vagas, mas agora vamos ter um outro grupo da morte, bastante letal, com Jamaica, França e Brasil."

'A bola parecia queimar nos pé', analisa Amara sobre derrota do Brasil

A colunista Amara Moira falou que a parte psicológica do Brasil interferiu na partida contra a França e que a seleção poderia ter jogado melhor.

O que me impressionava é que a gente não conseguia acertar um passe. Interceptações e desarmes, boa parte eram bolas passadas gratuitamente para a adversárias. De alguma forma, a bola parece que queimava nos pés das jogadoras e elas estavam muito nervosas, ansiosas e a gente não conseguiu fazer um jogo acontecer

Amara Moira

'Jamaica se mostrou uma seleção estrategista', analisa Gabi Guimarães

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A comentarista Gabrielle Guimarães analisou o time jamaicano e disse que a estratégia da equipe diante da França deveria ter sido replicada pelo Brasil.

"A Jamaica fez na partida de estreia contra a França, o que a gente poderia ter feito, que era se consolidar no ponto de vista defensivo. A França não conseguia encontrar espaço diante da Jamaica, porque conseguia montar um sistema defensivo que funcionou muito bem.

Gabrielle Guimarães

'Quando falamos de diversidade, é isso', diz Amara sobre atleta com hijab

A colunista Amara Moira falou sobre Nouhalia Benzina, do Marrocos, que se tornou a primeira atleta a jogar uma Copa do Mundo usando hijab.

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É algo lindo para quem realmente quer ver um futebol plural, um futebol de todas as mulheres, que não discrimina, que dá oportunidades. Estamos vendo um feito inacreditável. E quando agente fala de diversidade, de lutar para grupos mais dispersos terem oportunidade, possam ter acesso, possam se fazer presentes, estamos falando disso. Não só de LGBT, questões raciais, mas também de liberdade de credo.

Amara Moira

Amara Moira sobre Copa Feminina: 'Estamos vendo um futebol diferente'

A colunista Amara Moira disse que a Copa do Mundo Feminina está apresentando um outro futebol para quem está acostumado ao futebol masculino.

A gente tem visto jogo após jogo, essa entrega, esse desejo de jogar futebol, de ver as jogadoras se recusando a cavar faltinha toda hora, aquele jogo que para o tempo todo, tão típico do futebol brasileiro sobretudo. Estamos vendo um futebol muito diferente.
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Amara Moira

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Opinião

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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