A Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) pediu ontem ao STJD a punição do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, devido ao comportamento do treinador na beira do gramado.
O UOL News Esporte abordou o tema. Para o jornalista Eduardo Tironi, essa solicitação é infundada e ignora outros comportamentos negativos dos próprios atletas.
"Isso me beira a um preconceito contra o Abel Ferreira. Não sei se é porque ele ganha, porque ele é português, por qual razão. Isso não se aplica. Essa Fenapaf, esses atletas não têm direito de fazer isso. Esses caras ficam entristecendo o futebol toda semana. Ou esses caras não enchem o saco, não simulam falta, não reclamam de qualquer marcação, não colocam a torcida contra o juiz o tempo todo?", disse Tironi.
"Talvez não chutem microfone como o Abel faz. Mas eles também não contribuem para o futebol melhores. Então esses caras não têm lugar de fala, porque fazem exatamente a mesma coisa, ou parecido", adicionou o jornalista, que concluiu: "Acho que o Abel abusa, é mal-educado, acho tudo isso do Abel que muita gente está achando. Agora, nesse caso, esses caras não podem falar isso. Ou eles vão emitir um comunicado: 'Pessoal, não fiquem mais fazendo rodinha em volta de árbitro, não fiquem reclamando, fingindo falta quando não é, ninguém mais pode fazer isso porque entristece o futebol'. Não dá, né?".
Fenapef se manifestou sobre Daniel Alves?
"A Fenapaf se manifestou sobre o caso Daniel Alves? Já se manifestou sobre toda a violência que envolve mulher no futebol? Não vi. Aí me parece sim perseguição. O Abel não é o primeiro, não vai ser o último, exagera, passa do ponto. O debate eu acho que é: o quê é passar do ponto e por quê passar do ponto é complicado. Mas ninguém está fazendo esse debate. A gente já está indo para o 'deve punir ou não punir?'", analisou Milly Lacombe.
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"Tenho um amigo que vai muito ao Maracanã, é flamenguista, e ele fala que de um tempo para cá o comportamento da torcida do Flamengo mudou muito. Está mais quieta, não está mais essa coisa catártica", disse Milly Lacombe
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"Finalmente esse é o time do Rogério. Ele sempre tinha algum porém. Quando chegou, 'Esse time não é o meu, é do Crespo, só vou fazer não cair'. No segundo ano, vieram alguns jogadores, ele ameaçou ir embora porque não ia ter reforços, chegaram reforços, eles mal jogaram. Chegou mais ao fim do ano, disse que no time falta isso, falta jogador de velocidade, falta não sei o quê. Esse time deste ano tem, se não todas, praticamente todas as posições e os tipos de jogadores que o Rogério quer", disse Tironi.
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