Apesar de documento, Inter não acredita em punição severa para La U
Marinho Saldanha
Do UOL, em Porto Alegre
06/02/2020 14h45
Apesar de se preparar para enviar nesta quinta-feira um documento à Conmebol manifestando seu descontentamento com a falta de segurança no jogo de ida da fase preliminar da Libertadores, no Chile, o Internacional não crê em punição severa à Universidad de Chile. O clube pretende, apenas, firmar posição.
A reclamação se refere aos incidentes do fim do jogo, quando protestos tomaram as arquibancadas com confrontos entre torcedores e policiais, invasão de área de jogo e um incêndio em um setor do estádio.
O Colorado não vê a manifestação como uma denúncia formal, mas como uma forma de firmar sua posição perante o ocorrido.
No entanto, segundo apurou o UOL Esporte, o clube não crê em punições severas, como perda de pontos ou desclassificação. Sob a ótica do Inter, a punição não deve passar de uma multa.
Isso porque os incidentes da final de 2018, quando o ônibus da delegação do Boca Juniors foi apedrejado próximo ao estádio do River Plate, teve este desfecho. E no caso do jogo no Chile não houve qualquer jogador agredido ou ameaçado, a confusão foi restrita a torcedores e policiais.
A Conmebol abriu processo disciplinar para apurar o caso. Não há prazo estabelecido para punição.
Inter e Universidad de Chile voltam a se enfrentar na próxima terça-feira. Seguirá na Libertadores quem vencer o jogo. Empate com gols leva os chilenos adiante graças ao saldo de gols. Novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis.