Santos deve chegar a 300 cortes e R$ 6 milhões de economia anual

A diretoria do Santos iniciou uma sequência de demissões no clube, somando departamento de futebol e administrativo, que só deve terminar no próximo mês. O UOL Esporte apurou que mais de cem cortes já foram realizados e a estimativa é que o número chegue a 300.
Segundo a atual diretoria, a gestão do presidente Modesto Roma contava com 800 pessoas recebendo ordenado do clube, entre os funcionários de CLT (Consolidações das Leis Trabalhistas) e contratos de prestadores de serviço (PJ).
A cúpula comandada pelo presidente eleito, José Carlos Peres, identificou dezenas de profissionais sem qualquer função efetiva no clube paulista. Existia uma lista, aliás, com um ordenado padrão para essas pessoas: R$ 10 mil mensais. A nova diretoria do Santos acredita que, após os cortes finalizados, o clube terá como previsão orçamentária uma economia de cerca de R$ 6 milhões por ano.
José Carlos Peres e companhia descobriram também que o clube paulista, na verdade, não tinha um teto salarial, como era anunciado pelo ex-presidente Modesto Roma. Até então, segundo os novos dirigentes, havia ordenados de R$ 400 mil mensais para jogadores. A ideia da nova cúpula alvinegra é estipular um teto salarial de R$ 300 mil mensais para os atletas.
A diretoria santista não poupou sequer ex-jogadores e ídolos do clube. Elano, ex-meia, auxiliar e técnico do clube, foi dispensado após o término de seu contrato em dezembro do ano passado. O mesmo ocorreu com Marcelo Fernandes, técnico campeão paulista de 2015. Ex-atletas do clube que recebiam salários de R$ 23 mil e R$ 27 mil mensais, sem funções efetivas na Vila Belmiro, também foram cortados.
Outros ex-jogadores, que trabalharam nas categorias de base do Santos, também serão dispensados. As demissões ocorrem em todas as áreas do clube: futebol, jurídico, marketing e comunicação, entre outros.
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