O golpe não passou de uma pazuellada bolsonarista digna dos Trapalhões
Eduardo Pazuello foi nomeado ministro da Saúde em plena pandemia por ser especialista em logística.
Aí, confundiu Amazonas com Pará e inverteu a quantidade de vacinas que tinha de enviar para os dois estados.
Depois, ligou o inverno no Norte e no Nordeste brasileiros ao Hemisfério Norte e disse que o pior da COVID havia passado.
Agora se sabe que o ex-general sugeriu ao ex-capitão banido do Exército que usasse as Forças Armadas para impedir a posse de Lula.
Você já imaginou Pazuello comandando um golpe de Estado?
Era capaz de desenhar um plano em que Marinha usasse suas baterias antiaéreas contra a FAB e o Exército em vez de ir à posse de Lula, para impedi-la, fuzilasse o ex-presidente para evitar sua fuga em direção a Orlando.
Lembre-se que o Mito um dia saltou de paraquedas e espatifou a cabeça contra um muro, o que explica muita coisa.
Escolher Pazuello é apenas uma delas.
Ter Mourão como vice e depois tentar o repeteco com Braga Neto são outras.
Embora nada tenha sido pior do que escolher o homúnculo Heleno como homem de confiança.
Está certo o Urubu de Taquaritinga, xará e fã de Heleno: não aconteceu tentativa alguma de golpe.
O que houve em Brasília no dia 8 de janeiro não passou de uma pazuellada bolsonarista, com direito a terminar na Papuda.
Consta que os Trapalhões vão processar todas as vacas fardadas ou de pijamas por plágio, embora nem eles tenham imaginado usar gente capaz de bater continência para pneu como massa de manobra.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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