Flu prioriza campo e bola, veta excursão e terá Raulino como casa em 2016
Sem poder contar com o Maracanã e Engenhão, entregues para o COI (Comitê Olímpico Internacional) para as preparações finais para as Olimpíadas, o Fluminense estava dividido entre definir uma casa para a temporada ou aproveitar o mando de campo para fazer uma excursão pelo Brasil com o objetivo de se aproximar dos torcedores que residem fora do Rio de Janeiro.
Por uma decisão focada no ‘campo e bola’, o Fluminense priorizou a primeira opção e escolheu o estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, como casa para 2016, até a liberação do Maracanã. A cidade fica a 147 km do Rio de Janeiro e é considerada a melhor opção levando em consideração distância e qualidade do estádio.
Já há um acordo com a administração do estádio que cobrará R$ 15 mil por jogo realizado no Raulino de Oliveira. O valor é considerado ideal para que o Fluminense consiga evitar prejuízos com os jogos em Volta Redonda.
“Nosso contrato com o Maracanã é bom, mas quando procuramos Volta Redonda foi com esse objetivo. Uma situação boa para eles contarem conosco, nos ter de maneira fixa, e para a gente minimizar as despesas e ter uma praça interessante e com boa estrutura para atender ao futebol”, disse o vice de marketing do Fluminense, Leonardo Lemos.
“Não podemos colocar o marketing acima do futebol. Se dependesse do marketing faríamos uma excursão pelo Brasil, aproximando a torcida no país todo. Mas temos que levar em conta o aspecto técnico. Seríamos prejudicados se ficássemos pulando de galho em galho. Por isso, precisamos de uma sede próxima com uma torcida fiel”, completou o cartola tricolor.
O Fluminense estreia no Campeonato Carioca justamente contra o Volta Redonda, no domingo, às 19h30, no Raulino de Oliviera. A partida é do adversário, o que significa que o Tricolor mandará a partida da segunda rodada, contra o Bonsucesso, na quarta-feira, no mesmo estádio.
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