Brasileirão Facts: uniforme polêmico e quatro redenções marcam a rodada
Quatro jogos, Quatro redenções
Quatro jogadores que há algum tempo não apareciam muito foram os protagonistas da rodada no último sábado. O mais importante deles foi Marlos Moreno, o atacante colombiano que marcou pela primeira vez com a camisa do Flamengo e acabou com uma seca que começou ainda em 2016 – seu último gol foi no dia 11 de junho daquele ano, pela seleção colombiana (em uma derrota por 3 a 2 para a Costa Rica).
Depois dele, vale lembrar de outro jogador que passou dois anos sem marcar. Ou melhor: sem jogar muito. O meio-campista Danilo, de 39 anos, marcou os dois gols do 2 a 1 sobre o Bahia na Arena Corinthians. Um deles, de bicicleta. E ainda teve tempo de cometer o pênalti que deu origem ao gol baiano. Tudo isso entrando no intervalo.
“Hoje foram 45 minutos, então tive mais tempo para aproveitar. Fiquei dois anos parado, está definido que vou jogar o ano que vem. Quero terminar com 40 anos jogando. Me sinto muito bem”, acrescentou o meia, que não balançava as redes desde 23 de julho de 2016 – em um empate em 1 a 1 com o Figueirense também em Itaquera.
O terceiro homem não ficou tanto tempo afastado das glórias. Wellington Paulista foi o autor do gol da vitória da Chapecoense sobre o América-MG por 1 a 0. O atacante ficou quase dois meses afastado do elenco profissional por indisciplina.
Durante esse período, fez parte do time sub-23 da Chape e até participou do Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Nele, marcou quatro gols em quatro jogos. O técnico Claudinei Oliveira elogiou o jogador: “Temos que ver o que é melhor para a Chapecoense. A direção entendeu que o Wellington tinha que voltar. Mérito de todos, inclusive dos atletas que nunca desistiram do Wellington”.
Para completar chega Fred. O centroavante do Cruzeiro marcou pela primeira vez desde janeiro, seu segundo gol pelo clube mineiro. “Qualquer jogador que para dois meses sente que parou um ano. Eu parei sete meses. Fui abençoado com um gol, graças a Deus”.
Foi o segundo gol dos 3 a 1 sobre o Paraná. Ele recebeu um passe de Mancuello e bateu por baixo do goleiro Richard. Na comemoração, derrubou o médico do Cruzeiro, Sérgio Campolina, que coordenou sua recuperação.
O narrador passou mal!
Um momento incomum marcou a transmissão do canal Premiere em Grêmio 3 x 4 Sport no sábado. Aos 11 min do segundo tempo, o narrador Luiz Alano anunciou que deixaria a transmissão do jogo. “Peço perdão aos amigos, mas a partir de agora a narração do jogo na sequência será do meu amigo Bruno Souza. Bom trabalho, Bruno”, avisou Alano.
Bruno entrou na sequência e avisou que Alano “não estava se sentindo muito bem”. Segundo apurou o UOL Esporte, Alano vinha informando a produção desde o primeiro tempo a respeito de seu mal-estar. Bruno Reis transmitiu diretamente do Rio de Janeiro - é praxe do canal deixar um profissional de sobreaviso para eventualidades como essa.
E se você está curioso, o placar dos gols ficou assim: Alano 5 x 2 Bruno.
Comemoração ou provocação?
O São Paulo voltou a vencer no Brasileirão em Salvador. Contra o Vitória, no Barradão, fez 1 a 0, gol de Bruno Alves. O nome do jogo, porém, foi o goleiro Jean. E não foi pela boa partida que fez.
Quando o juiz Leandro Vuaden apitou o fim do jogo, ele se virou para a torcida e fez alguns gestos. Entre um “eu que mando aqui” e os tradicionais braços cruzados da torcida do São Paulo, ele irritou os torcedores do time da casa. O árbitro não pensou duas vezes e o expulsou.
“Quando acabou o jogo, fui comemorar com nossa torcida. A gente vê adversários provocando torcidas adversárias e levando amarelo. Eu levei vermelho e não entendi”, disse o jogador. Detalhe: era seu aniversário de 23 anos. Presentão, hein...
Usaram a camisa que não seria usada
Neste sábado, o Atlético-PR protagonizou uma cena inusitada. O time entrou em campo usando a camisa amarela que sua fornecedora, a Umbro, criou. O uniforme era parte do projeto Nations, que a empresa inglesa fez para homenagear times que disputavam a Copa do Mundo.
O problema é que a torcida do Furacão ODIOU a camisa. Fez campanha contra nas redes sociais e o clube aceitou as reclamações. Ainda em abril, o clube publicou uma nota oficial que avisava que a camisa amarela nunca seria usada. Pois bem: mais de seis depois, a camisa estreou. Foi na vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo, no sábado.
A justificativa? “Vamos todos juntos por amor ao Brasil! O Atlético Paranaense entrará em campo com o seu uniforme amarelo na partida contra o Botafogo, neste sábado (27/10). A mudança de uniforme será realizada para lembrar a consciência cívica dos atleticanos e de todos os brasileiros que amanhã decidirão o futuro do nosso país. Após o jogo, as cores do Brasil vão pulsar no Estádio Atlético Paranaense. Neste momento da história brasileira, a participação consciente dos cidadãos é de extrema importância para o futuro de todos".
O irônico? A camisa que o Atlético-PR usou “por amor ao Brasil” era uma homenagem à Espanha: as cores amarelo e vermelho lembravam a bandeira do país europeu.
O Brasileirão Facts faz parte do resumo da rodada do Campeonato Brasileiro do UOL Esporte.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.