Atlético-PR encara Chapecoense para mostrar que ainda vive de futebol
Reclamações dos torcedores, proposta de mudança de escudo, mascote e até no estatuto do clube, biometria, obras para a Areninha, dívidas da Arena. Tudo isso ocupou o noticiário do Atlético Paranaense nos últimos dias, relegando o futebol a segundo plano de discussão. Porém, quase que imperceptivelmente, o time engatou duas vitórias e tentará a terceira seguida contra a Chapecoense, 21h deste sábado, em Curitiba.
É a volta da equipe na briga por uma vaga na Libertadores, que no momento vai premiar os 7 melhores do Brasileirão, número que ainda pode ser ampliado para 9. “A gente acompanha os jogos sim”, disse o zagueiro Thiago Heleno sobre os destinos de Grêmio e Flamengo nas competições da Conmebol, “Claro que se abrir algumas vagas é melhor, pra quem está ali na disputa. A gente vai procurar fazer o nosso melhor e terminar o mais alto possível na tabela. Agora se é G6, G8... o importante é que a gente tem que estar na Libertadores.”
O técnico Fabiano Soares não confirmou a equipe, mas indicou que Douglas Coutinho deva atuar no lugar de Felipe Gedoz, aclamado pela torcida que o pede em todas as partidas. “Eu foco primeiro a equipe. A torcida sabe torcer, o treinador tem que saber o melhor para a equipe. A torcida gosta do jogador que dê uma caneta, que faça umas firulas, e independente disso não volta para marcar. A equipe fica vulnerável e perde o jogo. Outro dia eu tirei o Nikão, a equipe ganhou, na Bahia tirei o Gedoz, a equipe ganhou. Eu gosto do Nikão, do Gedoz. Eu tento buscar o melhor. O Atlético ganhou sem eles, com eles, antes de eu estar aqui, está ganhando agora. Eu prefiro uma equipe como um todo do que a individualidade. Se não somos Messi, todos temos que atacar e defender”, afirmou Soares.
Gedoz é um capítulo à parte no Atlético. Banco na maioria dos jogos, é o artilheiro da equipe com 8 gols no ano, mas não se firma entre os titulares, tendo feito apenas 26 jogos na temporada, a maioria entrando no decorrer das partidas. “O Gedoz individualmente é um jogador espetacular. A minha maneira de entender o futebol é coletiva. Como equipe, temos que atacar e defender. O Gedoz está se esforçando, tem demonstrado que é guerreiro, quer seguir melhorando, e logicamente, como ele tem talento, ele tem muitas possibilidades de melhorar”, reafirmou Soares.
Apesar disso, foi inevitável que se falasse na política do clube. O capitão Thiago Heleno ao comparar o desempenho que o time teve em casa em 2016 com o deste ano, tocou no assunto: “Tivemos mudanças de jogador, de treinador, brigas entre torcida e diretoria, várias coisas que atrapalham dentro de um clube. Mas independente da situação a gente vai trabalhar forte e se continuar assim e a gente entrar na Libertadores, que continue.”
ATLÉTICO-PR X CHAPECOENSE
Data: 28 de Outubro de 2017, sábado
Horário: 21h (de Brasília)
Motivo: 31ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
ATLÉTICO-PR:
Weverton; Jonathan, Wanderson, Thiago Heleno e Fabrício; Esteban Pavez, Lucho González e Guilherme; Nikão, Douglas Coutinho e Ribamar.
Técnico: Fabiano Soares.
CHAPECOENSE:
Jandrei; Apodi, Douglas, Fabrício Bruno e Reinaldo; Moisés Ribeiro, Amaral, Canteros, Luiz Antônio e Arthur; Wellington Paulista.
Técnico: Gilson Kleina.
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