Guerrero disse não a empresários. Agora quer faturar ao lado de Seedorf
Para quem pintava as chuteiras até pouco tempo, justamente porque não tinha patrocínio, Paolo Guerrero mudou de realidade no Campeonato Brasileiro. Principal jogador na campanha que deve recolocar o Corinthians na Copa Libertadores, ele foi convencido a rever sua postura. Acima de tudo, percebeu que é a hora de faturar.
Em sua terceira temporada no futebol brasileiro, Guerrero resolveu aderir a um empresário. Primeiramente, almoçou ao lado de Wagner Ribeiro. Depois, disse à diretoria do Corinthians que seu próximo contrato seria negociado por Carlos Leite. Nesta semana, de maneira oficial, o centroavante peruano foi anunciado como novo cliente do grupo carioca On Think Ball (OTB).
O negócio que atraiu Paolo Guerrero é um braço da empresa que em São Paulo se denomina apenas Think Ball. Os sócios são os agentes Marcelo Goldfarb, Marcelo Robalinho e Bruno Paiva, filho do ex-jogador Mário Sérgio. Mas, nesta versão carioca, a estrela apresentada para atrair clientes como o centroavante do Corinthians é Clarence Seedorf.
No Botafogo, a atuação do holandês no grupo OTB rendeu polêmica. Agentes concorrentes acusaram Seedorf de tentar prospectar negócios para sua empresa enquanto jogava pela equipe em 2013. Nomes botafoguenses como o volante Gabriel e o lateral direito Edílson, atualmente, integram a carteira de clientes. Oficialmente, Seedorf é chamado somente por embaixador.
Em reuniões ao longo dos últimos meses, Guerrero foi convencido pelos agentes de que poderia ter mais atenção com um estafe que conhecesse o futebol brasileiro. Acima de tudo, novos patrocínios poderiam ser captados. Recentemente, após quase um ano sem contrato de material esportivo, ele renovou com a Nike.
“Temos clientes como Seedorf e Vitor Belfort (lutador) que têm perfis semelhantes ao de Paolo. Não são apenas esportistas, mas grandes marcas que precisam de cuidados diários”, disse o agente Marcelo Goldfarb. “São pessoas sérias, trabalham de forma que gostei”, comentou Guerrero.
A partir da entrada do grupo nas negociações, o Corinthians sentiu que precisaria abrir os cofres para manter Guerrero. O próximo contrato com o jogador deve apresentar aumento salarial (de R$ 350 mil para R$ 500 mil) e o clube deve pagar luvas parceladas de US$ 4 milhões (R$ 10 milhões) para assinar com ele até 2017.
O valor é 25% maior ao que foi pago ao Hamburgo-ALE, em 2012, para comprar Paolo. A boa relação dos empresários de Guerrero com o Corinthians, sobretudo o gerente de futebol Edu Gaspar, é mais um sinal de que Guerrero deve mesmo renovar.
Além de ex-jogadores do clube como o goleiro Felipe, o zagueiro Chicão, o meia Douglas e o atacante Liedson, o grupo já cuida das carreiras de Jadson e Bruno Henrique no atual elenco. Mas, com Paolo Guerrero, acaba de fechar seu melhor negócio.
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