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Insatisfeita, Toro Rosso substitui Kvyat e dá chance a novato francês

Russo pontuou em apenas 2 das 14 provas disputadas na temporada: 4 pontos - REUTERS
Russo pontuou em apenas 2 das 14 provas disputadas na temporada: 4 pontos Imagem: REUTERS

Do UOL, em São Paulo

26/09/2017 08h22

Incomodada com o fraco rendimento de Daniil Kvyat na temporada, a Toro Rosso promoveu a substituição de pilotos para o GP da Malásia, neste fim de semana. Na vaga do russo, a escuderia escalará o francês Pierre Gasly.

O chefe da Red Bull, Franz Tost explicou a decisão:

“Por uma série de razões, algumas devido a problemas técnicos, mas outras como erros próprios, Daniil Kvyat não mostrou realmente o seu verdadeiro potencial neste ano, e é por isso que o deixaremos de fora para as próximas corridas. Isso nos dará a oportunidade de avaliar o Pierre durante uma corrida no fim de semana".

Com 21 anos, Gasly atualmente disputa a Super Fórmula japonesa e é o atual campeão da GP2 (hoje F-2). O novo piloto da Toro Rosso é um dos pilotos do programa de desenvolvimento da Red Bull.

"Muito feliz por participar pela Toro Rosso do GP da Malásia. Obrigados a todos. Eu não vejo a hora de poder estrear na F-1 neste fim de semana", escreveu o piloto francês, nas redes sociais.

A queda de Kvyat

De promessa na Fórmula 1 em 2014, Kvyat amarga seu pior momento na categoria. O russo tem apenas quatro pontos conquistados no Mundial de Pilotos de 2017, ocupando a 19ª colocação.
 
Ele começou na categoria em 2014 pilotando uma Toro Rosso. O bom desempenho na temporada fez com que a Red Bull o chamasse para substituir Sebastian Vettel, que havia acertado com a Ferrari.
 
Mas Kvyat não correspondeu às expectativas na Red Bull. Cansado de ver o russo errando, a escuderia rebaixou Kvyat para a Toro Rosso novamente, apostando em Max Verstappen para o posto da Red Bull.  
 
Kvyat, na verdade, nunca mais teve grandes performances desde que foi substituído por Max Verstappen na Red Bull após quatro corridas em 2016, mesmo depois de ter conquistado seu primeiro pódio na etapa anterior. Rebaixado para a equipe satélite, o piloto passou a ser superado consistentemente por Sainz.
 
A chefia da Red Bull vinha tentando dar confiança ao russo, declarando que pretendia mantê-lo.

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