Topo

Fórmula 1

Felipe Massa deve voltar à F-1 como comentarista em 2017. Mas não na Globo

AP Photo/Nelson Antoine
Imagem: AP Photo/Nelson Antoine

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Abu Dhabi

29/11/2016 06h00

Felipe Massa fez sua despedida oficial da Fórmula 1 no último final de semana, em Abu Dhabi, mas o adeus deve ser um até logo. Afinal, o brasileiro indica que vai ser juntar a um time que conta com nomes como Alain Prost, David Coulthard, Mark Webber, Damon Hill, Jean Alesi, Jacques Villeneuve e Martin Brundle, entre outros, e se tornar comentarista de TV. Mas não será na TV Globo.

O novo trabalho não será a principal ocupação de Massa, que reiterou em Abu Dhabi seu desejo de correr em outras categorias e acena uma preferência pela Fórmula E neste momento. Na TV, Massa participaria de menos de um terço da temporada.

“A princípio não vou trabalhar com a Globo porque eles não estão vindo mais às corridas”, explicou Massa em entrevista exclusiva ao UOL Esporte. A emissora fez toda a última temporada, excetuando-se o GP do Brasil, em off tube, ou seja, com o narrador e comentaristas nos estúdios no Brasil e apenas um repórter na pista. O esquema vai se repetir ano que vem, no qual a transmissão está garantida mesmo se o Brasil não tiver piloto no grid.

O UOL Esporte entende que as negociações são com a Sky Itália, que atualmente tem o campeão da GP2 de 2012, Davide Valsecchi, como um dos repórteres. Jean Alesi e Jacques Villeneuve também costumam comentar para o canal a cabo que tem o direito de transmissão de todas as corridas na Itália.

“Se eu for fazer algum trabalho na televisão, quero fazer na pista. Tanto, que estou conversando com outras emissoras, fora do Brasil. Minha ideia é, nas corridas que eu vier - umas cinco ou seis no ano - eu fazer esse trabalho na pista. E, por enquanto, não é o que está acontecendo com a Globo”, disse Massa.

O piloto acha que o fato de ser do ramo ajuda os colegas a fazerem um bom trabalho como jornalistas, mas nem sempre.

“Não sei se eles fazem as melhores perguntas, mas costumam perguntar coisas interessantes porque sabem do que estão falando, são do meio que a gente vive. Mas também acontece deles fazer perguntas ruins também, com certeza.” 

Fórmula 1