MN: Xavi volta ao Barça. É boa ideia assumir o clube em que você é ídolo?

Convenhamos, o outrora poderoso Barcelona, hoje, se disputasse o Brasileiro, estaria fora do G-4 da competição.

E falo isso sem exageros ou brincadeiras.

O time, que nos últimos tempos era formado por Messi e mais 10, hoje conta com 11 coadjuvantes apagadíssimos em campo.

Por isso acabou sobrando para o ex-zagueirão Ronald Koeman, que foi demitido recentemente do cargo de técnico da equipe catalã.

E, pelo que tudo indica, a agremiação espanhola anunciará hoje o nome de seu novo treinador.

Xavier Hernández, um dos maiores meias da história do futebol e ídolo do Barcelona, pelo visto, está voltando para casa após dois anos de experiência no Al-Sadd, do Qatar.

E aí entra aquela velha discussão: é uma boa ideia assumir como técnico um clube no qual você já é ídolo como jogador?

Muitos grandes nomes do futebol nunca aceitaram tal desafio.

Zico já disse que jamais treinaria o Flamengo.

Pelé, que nunca foi técnico, várias vezes foi convocado pela torcida para "salvar" o Peixe, mas declinou de todos os convites.

Já Paulo Roberto Falcão treinou em três oportunidades o seu Internacional (e fracassou nas três).

Rogério Ceni está na sua segunda passagem pelo São Paulo, ainda precisando provar muita coisa.

Enquanto Renato Gaúcho é um bom exemplo de jogador que também se tornou ídolo como técnico, lá no Grêmio.

Assim como Zidane no Real e Guardiola no próprio Barcelona.

Mas, afinal, amigo internauta, o que você pensa sobre o assunto?

Vale a pena arriscar a sua idolatria treinando o time onde você fez história?

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