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Milton Neves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

MN: Que nome vem à cabeça quando você se lembra de 77: Basílio ou Ruy Rey?

Basílio e Ruy Rey, grandes personagens da final do Paulista de 1977 - Reprodução/Placar
Basílio e Ruy Rey, grandes personagens da final do Paulista de 1977 Imagem: Reprodução/Placar

13/10/2021 09h05

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O corintiano comemora hoje 44 anos da monumental conquista do Campeonato Paulista de 1977, quando o Timão findou o incômodo jejum de 23 anos sem erguer taças.

Sem dúvida alguma, o maior e mais importante título da história do Sport Club Corinthians Paulista.

Os mais jovens encontram certa dificuldade em aceitar este fato, já que o Timão faturou recentemente títulos muito mais relevantes internacionalmente, como a Libertadores e o Mundial, em 2012.

É que eles não imaginam a importância de um Estadual antigamente.

Até o início da década de 1980, vencer um Paulista, um Carioca, um Gaúcho ou um Mineiro valia mais do que ser campeão do Brasileiro, da Libertadores e do Mundial.

Falo muito sério!

Tanto que, em 1976, quando o Timão chegou à final do Brasileirão contra o Inter, diziam à época o seguinte: "Ah, mas se ganhar o Brasileiro não vale! Para sair da fila é necessário vencer o Paulista!".

E, certamente, a cidade de São Paulo jamais verá festa igual como a que aconteceu na noite do dia 13 de outubro de 1977.

A noite em que "São Basílio" foi canonizado.

Mas e o Ruy Rey, hein?

A história envolvendo a expulsão do atacante da Ponte Preta, logo no início do terceiro jogo da final, é até hoje muito mal contada.

Não existia motivo algum para o jogador dar aquele chilique todo no comecinho do duelo, e justamente com o sempre rigoroso Dulcídio Wanderley Boschilia.

E o que intriga ainda mais é que, seis meses depois daquela final, Ruy Rey foi apresentado como reforço do Corinthians.

Uma história esquisitíssima, no mínimo.

Tanto que, em Campinas-SP, todo mundo diz que a Ponte é a campeã moral do Paulista de 1977.

Assim como consideram o Inter em Porto Alegre campeão moral do Brasileiro de 2005.

Enfim, mas o corintiano, é claro, não quer saber de "chororô".

Quer mais é celebrar o aniversário do maior momento da história de seu clube.

E nada melhor do que relembrar este inesquecível jogo na voz inigualável de Osmar Santos, não é mesmo?

Então, confira e se emocione assistindo ao vídeo abaixo:

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