BH vai vacinar pessoas de 30 anos contra covid-19 nesta sexta-feira

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou a ampliação da vacinação contra a covid-19 para pessoas de 30 anos, completos até 31 de agosto. Para receber a dose, na próxima sexta-feira (13), é preciso ser morador da capital.

Para receber a primeira dose, é preciso levar um documento de identificação com foto. Além disso, não pode ter recebido outra vacina contra a covid-19, nem qualquer outro imunizante, nos últimos 14 dias. Também não pode ter tido diagnóstico positivo para a doença com início de sintomas nos últimos 30 dias.

Relacionadas

Covid: 46,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 21,79% da população

Botucatu (SP): 92% dos que deveriam tomar a 2ª dose já completaram esquema

RJ: 178 mil na faixa de 30 a 39 anos não se vacinaram contra covid-19

Confira o calendário dos próximos dias:

• Terça-feira (10): primeira dose para pessoas de 33 anos, completos até 31 de agosto;
• Quarta-feira (11): primeira dose para pessoas de 32 anos, completos até 31 de agosto;
• Quinta-feira (12): primeira dose para pessoas de 31 anos, completos até 31 de agosto;
• Sexta-feira (13): primeira dose para pessoas de 30 anos, completos até 31 de agosto.

Os postos fixos e extras de vacinação funcionam de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, enquanto os de drive-thru ficam abertos entre 8h e 16h30. Aos sábados, o horário para recebimento das doses é de 7h30 às 14h e de 8h às 14h, respectivamente.

Há, também, quatro pontos com horário noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Os públicos elegíveis para se vacinar no período noturno, no entanto, são exclusivamente os convocados para o dia em questão.

A prefeitura de BH pede que os convocados procurem os postos destinados especificamente para seu grupo ou faixa etária. Os endereços podem ser conferidos no site e devem ser consultados antes de se dirigirem a eles, já que esses podem sofrer alterações por questões de logística.

BH reduz perdas de vacinas

O índice de perda de vacinas contra a covid-19 caiu de 6,6% para 5,5% em Belo Horizonte. O percentual aceitável, conforme o PNI (Plano Nacional de Imunização), é de até 10%.

A redução foi possível, segundo a prefeitura, a partir do "monitoramento criterioso das vacinas em relação às condições de armazenamento e aplicação e aos prazos de validade". Conforme o levantamento, são 0,042% de perdas físicas e 5,458% de perdas técnicas.

"O município tem reforçado a orientação nos postos de vacinação e adotado medidas para reduzir ainda mais essas perdas. Entre as iniciativas está a opção por aplicar, no fim do dia, o imunizante AstraZeneca, com exceção de gestantes e puérperas. Como esta vacina pode ser usada até 48 horas após o frasco ser aberto, mesmo que haja sobra de imunizante, ele pode ser aplicado sem nenhum prejuízo para usuários no dia seguinte", informa a prefeitura, em nota.

O governo considera como perdas físicas aquelas que ocorrem quando o imunizante ainda não teve sua embalagem aberta e decorrem de problemas na armazenagem. Entre os problemas que causam isso está a alteração de temperatura, quebra ou fissura de frasco, vencimento de validade, problemas de rotulagem e procedimento inadequado.

Já as perdas técnicas são aquelas que acontecem após a abertura do frasco para administração da vacina. De acordo com a prefeitura, no entanto, também há perdas devido a "inconsistência entre o número de doses descrito na bula e o número real que se consegue extrair do frasco".

De acordo com o último boletim epidemiológico da capital, 66,3% do público-alvo da campanha de vacinação contra covid-19 já recebeu uma dose ou a dose única. O esquema vacinal está completo - com duas doses ou dose única - para 32,6% dos que devem receber o imunizante.