Aluna trans é ignorada por professores em treino de escola contra tiroteio
Nos Estados Unidos, muitas escolas fazem treinamentos de emergência para os alunos em caso de tiroteios – algo que, infelizmente, ainda é muito recorrente por lá.
Um caso no estado da Virginia acabou despertando revolta entre a comunidade LGBTQ+. Isso porque uma jovem aluna trans teve sua segurança negligenciada pelos professores responsáveis pela evacuação.
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De acordo com a “NBC News”, a garota foi forçada a ficar no corredor, enquanto os outros alunos eram guiados a se esconder no banheiro. Isso porque os professores não conseguiam decidir se a encaminhavam ao toalete masculino ou feminino.
“A estudante foi forçada a ver os adultos encarregados pelos seus cuidados debaterem qual era o melhor lugar para os alunos ficarem na hora de protege-la”, escreveu a chapa LGBTQ+ da instituição, Equality Stafford, no Facebook.
Após o debate, a garota foi aconselhada a ficar com um professor na sala de ginástica e depois foi levada ao vestiário, longe de todos os outros alunos.
“Se alguém armado entrasse na escola, eu seria a primeira a morrer. Eu me senti como uma ‘reflexão tardia’. Como se a situação toda não fosse ruim por si só, o constrangimento ainda me causou um ataque de pânico na frente de todo mundo”, disse a garota em uma carta levada a uma reunião na escola. “Eu quero que vocês parem de me tratar como um predador. É hora de consertar isso.”
Com a repercussão do caso nas redes sociais, Scott Kizner, superintendente da escola, se desculpou à comunidade LGBTQ+.
“Não fizemos jus à minha expectativa de que toda criança e adulto – independente de raça, religião, cor, deficiência, gênero e orientação sexual – seja tratado com respeito e dignidade. Por isso peço desculpas à aluna, à família e a comunidade LGBTQ”, retratou.
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