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China tenta se destacar como conciliadora, enquanto EUA tiram o corpo fora

Lilian Ferreira

Do UOL Ciência e Saúde, em Durban

07/12/2011 07h00

Todos são unanimes ao afirmar que a COP-17, Conferência do Clima, que acontece em Durban, na África do Sul, só terá um resultado de sucesso se for estabelecido um novo período de metas de redução dos gases do efeito estufa para até 2020. Entretanto, pedras no sapato ainda mantêm a negociação travada, apesar de esforços da ONU em afirmar que agora é questão de tempo.

O Canadá é o grande campeão do prêmio "Fóssil do Dia", dado por ONGs ambientalistas para aqueles que vão contra o meio ambiente. O país, além de ter aumentado suas emissões em quase 30% de 2009 para 1990, ainda é contrário ao segundo período.

Os EUA são outro velho entrave das negociações do clima. Apesar de terem metas voluntárias, são o único país desenvolvido a não aceitar as metas obrigatórias de Kyoto. Agora, quando se discute a prorrogação do Potocolo, a posição dos norte-americanos é: não podemos nos envolver porque não fazemos parte.

A China, que por muitos anos também foi contrária a adoção de metas globais obrigatórias, agora sinaliza aceitá-las a partir de 2020, caso cinco exigências sejam cumpridas.

Veja abaixo como se posicionam alguns países: