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Me ajuda: para que serve um smartwatch? Quanto custa? Qual é o mais barato?

Thaime Lopes

Colaboração para Tilt

17/11/2022 10h44Atualizada em 28/11/2022 12h15

Smartwatches estão na lista de desejo de muitas pessoas. Os mais resistentes, porém, os colocam numa espécie de limbo entre o relógio comum e o celular: pra quê um segundo aparelho eletrônico, se já posso fazer quase as mesmas coisas em um smartphone (e que tem tela muito maior)?

O preço também não ajuda: os modelos mais famosos, como os da Apple, podem custar facilmente acima de R$ 5 mil.

Mas acredite: um smartwatch é para você. Há funcionalidades que vão muito além do celular - e a intenção não é substitui-lo, mas complementá-lo de maneira integrada. Não é à toa que quem se acostuma com um gadget desse no pulso não volta atrás. E dá para contornar o preço: há opções bem completas, cada vez mais em conta.

O que um smartwatch faz?

Hoje em dia, as opções no mercado são muitas. Dependendo da marca, as habilidades de cada um também variam.

No geral, há dois tipos de funções. O primeiro explora a parceria com o celular. É uma maneira mais prática de utilizar os mesmos apps, especialmente em momentos em que você não pode mexer no smartphone. Por exemplo:

  • Responder ligações diretamente no relógio
  • Conferir (e até responder) mensagens de WhatsApp quando estiver ocupado (cozinhando, se exercitando, etc)
  • Controlar aplicativos de música, como Spotify (bastante útil durante treinos ou outras atividades)
  • Receber alertas no pulso (e via áudio) a cada novo passo de um trajeto no Google Maps
  • Realizar pagamentos por aproximação, via aplicativos como Google Pay ou Apple Pay
  • Acionar assistentes de voz com Siri, Alexa e Bixby
  • Disparar remotamente a câmera do celular, para selfies mais panorâmicas, por exemplo

Vale lembrar que muitas dessas facilidades trabalham mesmo que o celular não esteja por perto, na sua mão, no bolso ou em cima da mesa.

Um exemplo dessa integração é que o Apple Watch Series 8, escolhido por Tilt como o grande campeão do Tilt Lab Day (confira no vídeo acima), baixa automaticamente os mesmos apps que você já tem no iPhone, com contas já logadas. Outros modelos também têm essa capacidade.

O segundo tipo de funcionalidades explora as vantagens físicas do aparelho, que o celular não consegue imitar: ele está sempre no seu pulso, se movimentando quando você se movimenta, e em contato direto com o seu corpo. Ou seja, ele é perfeito para aplicações ligadas a saúde e atividade física.

A cada nova geração de gadgets, as empresas criam novos recursos. Já estão disponíveis:

  • Medição do batimento cardíaco e até eletrocardiograma
  • Medição da oxigenação no sangue
  • Medição do gasto calórico aproximado para diversas modalidades
  • Contagem de passos diários
  • Alertas para se movimentar (após muito tempo sentado)
  • Exame de bioimpedância (composição corporal em gordura, água e massa magra)
  • Análise da qualidade do sono
  • Avaliação de níveis de estresse
  • Exercícios de respiração e relaxamento
  • Detecção da temperatura corporal para a saúde feminina
  • Registro de rotas via GPS para corridas, caminhadas ou nado livre
  • Medição de velocidade (correndo ou pedalando)
  • Medição de profundidade (em mergulho)

Médicos alertam que as medições não subsituem um exame tradicional. Mas são precisas o suficiente para dar um panorama geral da saúde, detectar momentos em que seu corpo foge do padrão de funcionamento e monitorar situações mais delicadas - por exemplo, identificar pacientes com arritmia cardíaca.

Além disso, como as informações são registradas e apresentadas de maneira clara e direta, estes aparelhos podem estimular uma vida mais saudável. Eles ajudam a "gamificar" a atividade física, apresentando metas diárias, propondo desafios especiais e comemorando recordes pessoais.

Nem todos os smartwatches vem com todas essas funções. Vale conferir individualmente os recursos disponíveis, e pesar diante do preço cobrado. Há, inclusive, modelos voltados especificamente para atletas amadores, ainda mais precisos, com recursos aprimorados e interface facilitada para ser usada durante o treino.

Quanto custa um smartwatch?

Mais uma vez, o smartwatch se aproxima do celular: há opções para todos os bolsos. O que define o preço é a qualidade do produto, a partir de elementos como processamento, memória, capacidade da bateria e qualidade da tela.

Um modelo mais simples da marca Iwo, por exemplo, pode ser encontrado por a partir de R$ 140 nos varejistas online. Já um Apple Watch Series 8 sai por, no mínimo, R$ 5.300 no site da Apple e pode chegar a até R$ 9.600 dependendo da pulseira.

É importante analisar com calma para ver quais recursos cada um apresenta. Especialmente com as marcas menos conhecidas, vale conferir a opinião de outros usuários que compraram o produto.

Porém, engana-se quem acha que um relógio de extrema qualidade precisa ser mais caro. Tilt Lab Day premiou a categoria Melhor Custo-Benefício, que consagrou o Huawei GT3. Na maioria dos sites, ele custa menos da metade de um Apple Watch SE, e chegou a superá-lo em outra categoria, a de Melhor para a Saúde.

Em última instância, também vale fazer um "período de testes" com uma smartband - um versão mais simplificada dos smartwatches. Confira as principais diferenças.

Confira abaixo os modelos avaliados no Tilt Lab Day:

Apple Watch Series 8
Preço: R$ 4.769,10 à vista ou R$ 5.299 em até 10 vezes

Apple Watch SE (2ª geração)
Preço: R$ 3.059,99 à vista ou R$ 3.999,99 em até 10 vezes

Huawei GT3
Preço: R$ 1.739

Huawei GT Runner
Preço: R$ 1.699,90 à vista ou R$ 1.899 em até 10 vezes

Samsung Galaxy Watch5 Pro
Preço: R$ 3.422,90

Samsung Galaxy Watch5
Preço: R$ 2.199

Xiaomi S1 Active
Preço: R$ 998,95

Xiaomi Mi Watch
Preço: R$ 689

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