Nos EUA, estudante é preso por acessar provas antes e hackear notas
Para se dar bem na escola, alguns alunos colam. Já outros, exagerados, hackeiam todo o sistema de notas da instituição de ensino. Este foi o caso do norte-americano Trevor Graves, 22, que foi preso por criar um sofisticado esquema para ter acesso antecipado a provas de sua universidade.
O estudante foi detido no fim de outubro e está sendo acusado por acesso a computador sem autorização para obter informações e por instalar um programa de computador para causar danos. Ele ainda não foi julgado, mas pode pegar até 10 anos de prisão por cada uma das infrações.
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Para hackear os professores, Graves, que estudava na Universidade de Iowa, nos EUA, instalou keyloggers (registradores de teclado, em tradução livre) em computadores da universidade. Com este tipo de software, ele conseguia gravar tudo que era digitado. Dessa forma, ele descobriu o login e senha que os professores usavam para inserir as notas no sistema da universidade, além do acesso ao e-mail dos docentes.
Com essas informações em mãos, segundo informa o FBI (a polícia federal dos Estados Unidos), o estudante alterou suas notas mais de 90 vezes em um período de 21 meses. Também foram detectadas mudanças em notas de pelo menos outros cinco alunos. O acesso aos sistemas da universidade por Graves durou entre março de 2015 e dezembro de 2016.
A investigação contra Graves só começou após uma professora ter reclamado com a equipe de tecnologia da universidade que algumas notas tinha sido alteradas sem seu consentimento.
O caso foi tão sério que o FBI fez buscas no apartamento onde o estudante vivia, na cidade de Iowa. Lá, foram encontrados keyloggers, telefones e pendrives com provas obtidas pelo estudante com antecedência.
* Com informações da agência AP
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