iSaúde: acessórios para iPhone e iPad ajudam a controlar a pressão sanguínea e o peso

Pessoas que precisam de acompanhamento contínuo da pressão arterial, níveis de glicose e peso têm de lidar com aparelhos diferentes para medir esses dados. Para facilitar o gerenciamento dessas informações, o aplicativo VitaDock, da Medisana, agrupa em um “prontuário virtual” tudo o que é colhido por acessórios portáteis.

O VitaDock pode ser baixado gratuitamente na App Store e funciona no iPhone, iPad e iPod touch. Mas ele só vai colher as informações quando os dispositivos Apple forem conectados ao termômetro, balança, medidor de glicose e de pressão.

O GlucoDock (100 euros; cerca de R$ 255) é um kit para medir glicose que vem com um pequeno dispositivo que pode ser acoplado, por exemplo, ao iPhone. Não é o smartphone que mede a glicose, explica Christian Funk, gerente de projeto da Medisan. “A tecnologia de medição está dentro de cada dispositivo. O que o iPhone faz é mostrar as informações colhidas e ajudar a gerenciá-las”, diz.

O ThermoDock é um termômetro bastante prático. Quando acoplado no iPhone, basta aproximá-lo da testa – não é preciso contato com a pele – para que a temperatura corporal seja medida. O dispositivo custa 80 euros (cerca de R$ 200).

Para medição da pressão sanguínea e frequência cardíaca, há o CardioDock, um dock pouco maior que os dispositivos citados anteriormente, que vem com a faixa medidora para ser presa ao braço. Ele é vendido por 130 euros (cerca de R$ 332).

Por último, o acessório menos portátil é a Target Scale. A balança em formato redondo envia informações sobre o peso do usuário direto para o iPhone via Bluetooth. Ela custa 150 euros (cerca de R$ 380).

Todos os dados colhidos pelos acessórios são centralizados no aplicativo VitaDock. Ele permite que essa espécie de “prontuário virtual” seja enviado por e-mail para o médico. Os produtos são vendidos na Europa e Oriente Médio, segundo Funk. “Só não vendemos ainda na América do Sul porque procuramos algum parceiro que nos ajude a homologar os produtos nos países interessados”, diz.