Gamescom 2011: Novo "Ridge Racer" muda e investe em conteúdo gerado por usuários

A moda do conteúdo gerado pelos usuários acabou de chegar a “Ridge Racer”, uma das séries mais icônicas dos jogos de corrida. Essa é a aposta da Namco Bandai em "Ridge Racer Unbounded", que aproveitou e mudou como a franquia será apresentada para uma nova geração de jogadores.

Segundo Joonas Laakso, produtor da Bugbear, o objetivo de “Unbounded” é “ser inovador, mais dinâmico e ligado aos jogadores” e, segundo ele, para alcançar seu objetivo é necessário dar ferramentas para o jogador se ligar ao game. “Foi essa uma das razões pelas quais resolvemos adicionar um modo de criação de cenários”.

Para isso, o jogador usa um tabuleiro quadriculado onde pode colocar peças para desenhar o traçado. Essas peças possuem diversas formas como curvas, retas, túneis, pontes etc. Como o jogo ainda está em fase inicial de desenvolvimento, o produtor não deu números exatos de quantas peças estarão na versão final, mas a estimativa é que sejam mais de 300 tipos.

Na hora de pisar no acelerador existem mais diferenças em comparação aos games antigos da série. Na verdade, “Unbounded” parece mais um game da franquia “Burnout” do que “Ridge Racer”, visto que agora o game recompensa o jogador conforme destrói adversários ou encontra caminhos secretos espalhado pelas pistas.

Os pontos dessas façanhas, o número de voltas e todas as outras informações que o jogador precisa saber são estampados nos prédios, algo que é bem bacana e se mantém presente na tela de uma forma inusitada e interessante.

A física também foi modificada, tentando abraçar os fãs de “Need For Speed: Hot Pursuit”, pois os carros são mais pesados e difíceis de fazer derrapagens longas, típicas dos tempos que o jogo era produzido pela Namco.

No final das contas, fica a impressão de que a Namco Bandai quer realmente mudar o foco da franquia. Algumas novidades são bacanas e renovam a franquia, outras merecem mais atenção por parte dos desenvolvedores para não deixar “Ridge Racer Unbounded” como um Frankenstein de jogos de corrida.