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9 vezes nas quais os games exageraram nos detalhes

Lançado no início de 2017, "The Legend of Zelda: Breath of the Wild" trouxe mais do que uma boa história, mas também um número de detalhes absurdo - Divulgação/Nintendo
Lançado no início de 2017, "The Legend of Zelda: Breath of the Wild" trouxe mais do que uma boa história, mas também um número de detalhes absurdo Imagem: Divulgação/Nintendo

Do Gamehall

19/10/2017 04h00

Até que ponto detalhes importam em um jogo? Para algumas produtoras, a resposta seria "muito" e, em alguns casos, preencher um jogo com pequenas referências acaba sendo uma obsessão. 

Muitas vezes esses detalhes passam despercebidos ou, ainda, não afetam em nada a jogabilidade dos games. Em outros, elas acabam sendo decisivas na experiência do jogador. Abaixo listamos nove exemplos de ambos os tipos. Confira!
 

  • As formigas de "The Last of Us"

    Belo, com uma história cativante e gostoso de jogar. "The Last of Us" é um verdadeiro imã para elogios e, mesmo chegando no final da vida do PlayStation 3, acabou sendo um dos games mais relevantes da última geração. E boa parte do sucesso tem a ver com o cuidado da Naughty Dog em reproduzir um mundo no qual a humanidade luta para sobreviver enquanto cenários urbanos são retomados pela natureza. E isso inclui ver formigas andando nos troncos das árvores quando você se aproxima de uma delas.

  • O tempo em "Forza 7"

    O mais recente episódio da principal série de games de corrida do Xbox trouxe um nível de detalhes extremamente alto. E o "tempo" do título desse item não se refere ao clima - ainda que o game tenha os céus mais realistas que você provavelmente viu em um jogo, o que casa muito bem com o clima dinâmico durante as corridas. Falamos, sim, dos relógios que são mostrados quando se joga com a visão interna dos veículos. Por um lado, é muito bacana que, quando presentes, eles reflitam o horário no mundo real. Por outro, causa um certo estranhamento quando você joga à noite - a do nosso mundo mesmo -, mas a corrida se passa durante o dia e o relógio insiste em mostrar um horário incompatível com o que é visto no game.

  • O realismo de "The Legend of Zelda: Breath of the Wild"

    Que o visual cartunesco e o mundo fantasioso de "The Legend of Zelda: Breath of the Wild" não te enganem: a dose de realismo aqui é altíssima e, quando experimentada, surpreende o jogador. Primeiramente temos a regra que encanta qualquer um que esteja jogando o game pela primeira vez: basicamente, se você vê um lugar, você pode chegar lá. No meio do caminho, porém, você vai se deparar com a chuva - que torna pedras de montanhas escorregadias e impossibilitam escaladas -, tempestades com raios que te atingem caso você esteja usando equipamentos metálicos, ambientes muito quentes fazem equipamentos de madeira pegar fogo, calor ou frio drenam a energia de Link dependendo da roupa que ele estiver usando e por aí vai.

  • As vidas agitadas da população de "The Elder Scrolls"

    Os chamados NPCs, aqueles personagens que, na maioria dos games, aparecem nos cenários apenas para "cumprir tabela", ganharam um outro nível de relevância em games da série "The Elder Scrolls", mais notadamente "Oblivion" e "Skyrim". Neles, as pessoas têm vida própria e seguem uma rotina, passando longe de serem figuras estáticas e com os mesmos diálogos de sempre. Alguns, inclusive, se integram diretamente ao gameplay desses jogos, fazendo referências à história ou, ainda, apresentando missões.

  • A gravidade de "Battlefield"

    Essa é uma característica que passou a estar presente em "Battlefield 2", mas ficou muito mais notável a partir de "Battlefield 3". Tiros de média e longa distância são afetados pela gravidade, o que significa que as balas descrevem uma trajetória de arco. Isso afeta muito quem tem nos francos-atiradores sua classe preferida, já que para acertar um inimigo que está longe é preciso mirar um pouco acima do corpo, levando em consideração esse detalhe.

  • O GPS de "Call of Duty: Black Ops II"

    O modo multiplayer dos games da série "Call of Duty" é onde os jogadores provavelmente passarão a maior parte do seu tempo no jogo. Ainda assim, um detalhe do modo em "Black Ops II" não é tão fácil de ser notado. Ao se utilizar um gadget que permite que se escolha o ponto do mapa onde seu personagem irá renascer após ser abatido, é possível ver na tela do aparelho uma coordenada de GPS. Essa coordenada, se utilizada em um site como o Google Maps, indicará o lugar no mundo real no qual o mapa do jogo se inspirou.

  • A cidade pulsante de "GTA IV"

    Inspirada em Nova York, Liberty City nada deve em termos de agitação para a cidade real. E isso pode ser visto quando o jogador deixa o protagonista Niko Bellic parado. Em determinado momento, a câmera do jogo começa a seguir outra pessoa, em geral um criminoso em ação. "GTA IV" também elevou o conceito de mundo pulsante - uma das marcas do seu sucessor, "GTA V" - ao se ater a detalhes como pessoas andando na rua enquanto têm, de fato, uma conversa via celular.

  • A precisão histórica de "Assassin's Creed"

    "Assassin's Creed" se torna um jogo especialmente atrativo para quem curte estudar história. Além da tradicional presença de personagens com relevância histórica, o jogo toma o cuidado de fazer com que o assassinato de "figurões" sejam feitos pelos jogadores exatamente nos dias em que a pessoa retratada morreu na vida real.

  • A morte autografada em "Halo 3"

    Não basta matar os inimigos, você tem que "assinar a obra". Essa foi a lógica usada pela Bungie ao fazer com que as balas disparadas nos games da série "Halo" tivessem uma gravação com o nome do personagem Master Chief. Como é de se imaginar, enxergar isso não é algo tão simples considerando a velocidade com a qual um tiro é disparado. Essa é a explicação para que o detalhe só tenha sido visto em "Halo 3", game que estreou um modo de replay que permitia gravar vídeos das partidas disputadas. Bastou, então, um olhar mais atento para descobrir o segredo escondido pela produtora.