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Desde o início da pandemia, em março do ano passado, a Globo decidiu aumentar sua programação jornalística —inclusive ampliando-a dentro de atrações que não tinham esse viés.
Foi o caso do matinal dos sábados, o "É de Casa", que ganhou mais duas horas e que hoje entra no ar às 6h50 e só sai às 12h.
O problema é que o "noticiário pandêmico" perdeu força e a emissora não voltou atrás com o tempo de duração do programa.
O ´" de Casa" hoje se tornou uma verdadeira "salada" de assuntos não correlatos —inclusive com viés policialesco, às vezes.
Foi o que ocorreu semanas atrás, quando o programa, que é apresentado por vários "âncoras", chegou a passar quase uma hora falando sobre o "caso Lázaro", intercalado por dicas de plantas com "poderes paranormais" (como o de murchar em caso de traíção de alguém na residência), e entrevistas com Caio Blat ou uma cantora gospel.
Ibope
Nas cinco horas em que fica no ar, o "É de Casa" ainda é líder isolado de audiência, mas já tem sido ameaçado frequentemente pelo SBT e pela Record.
Este ano, a média do programa na Grande São Paulo tem sido de 6,1 pontos —menos que em seu auge, 2017, quando marcou 7,3 pontos. Cada ponto em SP vale por cerca de 76 mil domicílios.
Este ano, a Record vem em segundo lugar no horário, com 4,1 pontos; seguida pelo SBT, com 3,5 pontos.
O programa foi criado em agosto de 2015 e seu objetivo era —como o nome diz— divulgar dicas familiares para os telespectadores cuidarem da casa.
Sem assunto, sem criatividade, virou um "apanhado" de assuntos aleatórios jogados no vídeo aos sábados de manhã.
E vocês, assinantes do UOL, o que acham do "É de Casa"? Deixem sua opinião no sistema de comentários logo abaixo.
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