Sonia Abrão sobre críticas na cobertura do caso Elóa: 'Faria tudo de novo'

Sonia Abrão, 59, em entrevista a Quem.

Críticas sobre o caso Eloá: "Sem dúvida foi o momento mais dramático da minha carreira! Fui a única pessoa com quem ela falou, ainda no cativeiro, três dias antes de ser morta. Fiquei muito tensa e emocionada. Faria tudo de novo"

Relacionadas

Crise, R$ 400 por mês: o que fez Gaguinha de Ilhéus antes de harmonização?

Cinco meses após Aaron Carter ser encontrado morto, necropsia é divulgada

Ator de Fina Estampa pede ajuda na internet para fazer cirurgia

• Na ocasião, Sonia ganhou notoriedade e críticas na cobertura do caso Eloá, em 2008.
• No A Tarde É Sua, ela entrevistou ao vivo o sequestrador Lindemberg Fernandes Alves e a vítima Eloá Pimentel, três dias antes do desfecho trágico do crime.
• Sonia chegou a ser acusada por alguns telespectadores de sensacionalismo e de atrapalhar as negociações da polícia.

Não tem problema em reconhecer seus erros. "Não tenho problema nenhum em me desculpar. Isto tanto na vida pessoal, quanto profissional. E faço de coração, nada a ver com o medo de ser cancelada, como acontece com muitos por aí"

Afirma não ter sido cancelada. "É comum acontecer com pessoas públicas, principalmente após o surgimento das redes sociais. Comigo não rolou, mas sou muito bem monitorada"

• Em fevereiro deste ano Sonia Abrão comemorou 23 anos como apresentadora de TV.

Caso Eloá

Em outubro de 2008 o Brasil vivia a tragédia do caso Eloá. Lindemberg, com 22 anos na época, invadiu a casa da ex-namorada Eloá, que estava estudando com a amiga, Nayara Rodrigues da Silva. Ele não aceitava o fim do relacionamento.

• O rapaz soltou a amiga no dia seguinte, que, por orientação da polícia, voltou ao apartamento para ajudar nas negociações.
• O sequestro durou cinco dias até a invasão da polícia no apartamento.
• Nayara levou um tiro no rosto. Já Eloá foi baleada na cabeça e na virilha. Ela não resistiu aos ferimentos, e morreu no hospital no dia 18 de outubro.
• Lindemberg, que não teve ferimentos, foi preso e condenado a mais de 98 anos de prisão. Em junho de 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena para 39 anos.