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Iphan ainda não sabe se obras danificadas em ataque podem ser recuperadas

Técnicos verificam a tela "Mulatas", pintada em 1962 por Di Cavalcanti, que foi furada pelos golpistas durante invasão ao Palácio do Planalto no domingo (8)  - Gabriela Biló/Folhapress
Técnicos verificam a tela "Mulatas", pintada em 1962 por Di Cavalcanti, que foi furada pelos golpistas durante invasão ao Palácio do Planalto no domingo (8) Imagem: Gabriela Biló/Folhapress

De Splash, em São Paulo

12/01/2023 15h21

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) afirma que ainda não é possível saber se as obras danificadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ato golpista de domingo (8) podem ser recuperadas.

Em coletiva, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, adiantou: "Foi um prejuízo muito grande mesmo".

Veja o que foi dito na coletiva:

  • Projetos de recuperação de patrimônio costumam levar mais de seis meses, mas prazo pode ser prorrogado pela complexidade dos objetos
  • Ainda não se sabe o valor do prejuízo
  • Relatório foi feito em tempo recorde
  • Parte da mobília já foi trocada

Os técnicos do instituto começaram os trabalhos para identificação dos danos na terça-feira (10). O objetivo, segundo nota do órgão, é oferecer assistência técnica e autorizar as intervenções a serem feitas nos prédios protegidos pelo Iphan.

Em relação aos acervos, como quadros e esculturas, por exemplo, as ações de restauração são de responsabilidade de cada uma das instituições.