Charles impediu príncipe William de rebater livro de Harry, diz jornal

A Família Real Britânica criou uma "sala de guerra" para discutir as repercussões do livro de Harry, que revelou detalhes de sua vida íntima na obra biográfica, como uma briga com o irmão, William, e sua oposição ao casamento do pai, o rei Charles 3º, com Camilla Parker Bowles, a rainha consorte.

Segundo o site Page Six, William defendeu que a família emitisse uma nota de resposta às alegações feitas na história, mas foi voto vencido depois que o rei decidiu manter a mesma política de sua mãe, Elizabeth 2ª, que costumava seguir o lema "nunca reclame, nunca explique".

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Apesar da decisão de permanecer em silêncio, os membros da Família Real continuam tensos com os próximos passos de Harry. Além do livro, que será oficialmente lançado apenas no dia 10, ele também dará duas grandes entrevistas para a televisão americana. Uma delas vai ao ar hoje, no tradicional programa "60 minutes", com o jornalista Anderson Cooper.

"Havia um medo inquestionável sobre o que o Harry iria escrever, e particularmente uma preocupação sobre os momentos profundamente pessoais de suas vidas sendo recontados", afirmou uma fonte anônima ouvida pelo tabloide britânico.

Conselheiros também estariam presentes na discussão de gestão de crise, que aconteceu em Sandringham, uma casa de campo dos monarcas, usada para sua primeira festa de Natal após a morte da rainha Elizabeth 2ª.

Em um trecho vazado de seu livro, o duque de Sussex afirmou que William chegou a jogá-lo contra um pote de comida de um cachorro, que se quebrou com o impacto, provocando cortes em seu corpo.

"Ele não irá revidar, nunca iria, porque ele é honrado e incrivelmente fiel", afirmou um amigo próximo de William ao The Sunday Times of London, criticando a exposição feita por Harry. "É cruel, covarde e muito triste para William, que continua aguentando esses golpes. Mas ele está se mantendo quieto pelo bem da família e do país".