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Ex-BBB Adrilles afirma que não fez saudação nazista na Jovem Pan: 'Óbvio'

De Splash, em São Paulo

09/02/2022 10h20Atualizada em 09/02/2022 13h05

O ex-BBB Adrilles Jorge postou um vídeo nas redes sociais hoje falando sobre a suposta saudação nazista que teria feito ontem na Jovem Pan News. A emissora anunciou hoje a demissão do comentarista.

Ele nega as acusações: "Estou fazendo esse vídeo aqui a título de esclarecimento do óbvio. Estou sendo cancelado desde ontem por um suposto gesto que foi interpretado de maneira deturpada, absurda, surreal como um gesto de saudação nazista. Um 'tchau' que eu faço ao final do programa".

Após o anúncio da demissão, ele ainda continuou: "Fui demitido da Jovem Pan. Por dar um tchau deturpado por canceladores. Infelizmente a pressão de uma turba canceladora e sua sanha de sangue surtiram efeito . Agradeço a jovem pan pela oportunidade e a todos os amigos que lá conquistei e que em mim confiam e apoiam".

O caso aconteceu ontem durante o programa "Opinião". Em seu comentário sobre o caso do youtuber Monark, que defendeu a criação de um partido nazista, Adrilles afirmou: "O nazismo matou 6 milhões de judeus, o comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas e hoje é visto aqui no Brasil como uma coisa livre, absolutamente liberada, com partidos normalizados".

Em seguida, foi interrompido pelo apresentador William Travassos, que disse que o programa chegou ao fim. O ex-BBB, então, levou a mão estendida à altura do rosto, num gesto parecido com a saudação nazista de Hitler. Travassos, surpreso, respondeu: "Surreal, Adrilles". Ele riu.

No vídeo postado hoje, Adrilles não cita a comparação que fez entre nazismo e comunismo: "Por óbvio, qualquer pessoa minimamente esclarecida, minimamente humanista é contra esse sistema opressor que matou seis milhões de judeus, o sistema genocida mais cruel, mais tirânico, mais absurdamente desumano da história".

Ele diz que o comportamento das pessoas que o criticaram é "semelhante ao nazismo", e se defende: "Eu não fiz rigorosamente nada, sou antinazista por natureza".

"Eu posso até pedir desculpas pelo calor do momento a pessoas que tenham eventualmente se enganado em relação a esse meu gesto, particularmente à comunidade judaica. Eu jamais faria, nunca, de forma alguma, faria um gesto ignominioso a título de gracejo ou de qualquer outra coisa."