Todo mundo mente? 'Fake em Nóis' dá dicas de como não cair em mentiras
Você acredita que é possível mentir falando a verdade? No episódio do "Fake em Nóis" desta semana, Gilmar e Pirulla mostram vários exemplos de quem já usou fatos verídicos para propagar mentiras.
Um deles é da CPI da Covid, finalizada em outubro, onde o senador governista Luís Carlos Heinze (PP-RS) usou uma suposta atriz pornô para tentar descredibilizar uma pesquisa norte-americana sobre a eficácia da cloroquina para o tratamento da covid-19.
Gilmar conta que na empresa que realizou o estudo existia mesmo uma funcionária que já tinha trabalhado no ramo de entretenimento adulto e que dentro da corporação foi diretora da área de vendas e marketing.
Ela se chamava Ariana Anderson e trabalhava com produtos eróticos nas horas vagas. Uma coisa que precisa ficar clara é que vender aparatos eróticos não significa ser atriz pornô e, mesmo se ela fosse, isso não afetaria em nada o estudo.
De acordo com Pirulla, nesse caso, especificamente, a mulher não participou da pesquisa sobre a eficácia da cloroquina, embora trabalhasse na empresa responsável pelo estudo.
Eram tantos artigos que mostravam que a cloroquina não tinha eficácia, que um artigo com problema também não poderia invalidar todas as outras centenas de artigos. Essa é uma forma de usar a verdade para falar mentira.
'Fake em Nóis'
Apresentado pelo biólogo Pirulla e pelo checador de fatos Gilmar Lopes (do site eFarsas), o "Fake em Nóis" traz, com muito bom humor, a verdade sobre algumas mentirinhas que circulam na internet. O programa vai ao ar toda quarta-feira, 19h, no YouTube de Splash e também está disponível na sua plataforma de podcast preferida.
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