Kim Kardashian revela que usou 2º vestido de Marilyn Monroe em pós-Met Gala
Depois de desfilar no tapete vermelho do Met Gala o histórico vestido com que Marilyn Monroe cantou "Parabéns" ao então presidente americano John F. Kennedy em 1962, Kim Kardashian revelou que usou uma segunda peça da atriz na mesma noite, para uma festa de comemoração pós-evento.
Segundo a fundadora da marca de shapewear Skims, ela vestiu um longo que Marilyn usou para o Globo de Ouro em 1962, assinado por Norman Norell. Na ocasião, a bomshell recebeu o prêmio Henrietta como "Favorita do Mundo do Cinema", por sua contribuição à indústria.
"Na minha busca pelo modelo com aplicações à mão assinado por Jean Louis que usei para o [Met] Gala, eu descobri que a [casa de leilão] Heritage Auctions possuía este icônico vestido verde de paetês da Marilyn. Avançando na minha pesquisa, eu descobri que o proprietário do Globo de Ouro que ela recebeu naquela noite era meu amigo Jeff Leatham", dividiu Kim com os fãs nesta sexta (6).
"Vi tudo isso como um sinal de que todos os astros tinham se alinhado. Será para sempre um dos grandes privilégios da minha vida poder ter canalizado minha Marilyn interior desta maneira, em uma noite tão especial", acredita ela.
Sua nova revelação é, de certa forma, uma ousadia: a empresária foi fortemente criticada por experts em história, conservação e curadoria de moda por ter usado o primeiro longo de Marilyn — considerado o "vestido nu original" — para o tapete vermelho do Met.
Mesmo que Kim tenha permanecido poucos minutos com ele, já que após a entrada a estrela teria feito uma troca e ostentado uma réplica para o restante da festa no intuito de preservar o original, ela teria arriscado a integridade de um traje antigo e histórico simplesmente ao colocá-lo.
Feito sob medida para Marilyn, ele guarda as proporções exatas do corpo da atriz, que teria usado a peça sem nenhuma lingerie por baixo. É, até hoje, não só inesquecível como o vestido mais valioso já arrematado em leilão: em 2016, ele foi vendido por US$ 4,81 milhões (quase R$ 24,5 milhões de hoje) para a Ripley's Believe it or Not!, em Orlando, onde esteve exposto desde então.
Para Justine De Young, professora de história da moda do Fashion Institute of Technology, uma das instituições de maior prestígio da área nos EUA, Kim foi "irresponsável e desnecessária".
"Ela podia ter encomendado — e encomendou — uma réplica que seria indistinguível em relação ao original. Uma parte tão icônica da história americana não deveria ter sido colocada em risco de dano apenas para uma levantada no ego e uma sessão de fotos", alfinetou a pesquisadora à revista People.
Nem mesmo as críticas impediram Kim Kardashian de expor que repetiu o feito — com o objetivo de garantir, ela mesma, um lugar na história da moda.
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