Futebol entra na Cúpula do Mercosul com a Conmebol como convidado especial
Durante sua participação, o dirigente paraguaio declarou que há um esforço para que o esporte volte a ser disputado com o consenso dos países da região e em apego à prevenção sanitária.
A pandemia foi o tema central da cúpula do bloco, da qual participaram os presidentes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, assim como os dos estados associados - Colômbia, Chile e Bolívia - e o próprio Domínguez.
"O futebol pode se tornar uma das ferramentas salutares para alcançar o apoio emocional que nossos países precisarão no futuro próximo para se recuperar deste duro golpe", declarou Domínguez durante seu discurso, no qual afirmou também que o esporte pode aliviar tensões sociais.
"A quarentena demonstrou que um mundo sem esportes, um mundo sem futebol é um mundo triste, um mundo cinzento. Nas circunstâncias que vivemos, fica claro que nosso esporte, este papel de nosso esporte é ainda mais importante", completou.
O dirigente destacou que há uma equipe de especialistas especialmente convocados preparou protocolos para treinamento, viagens e competições, assim como um manual de chegadas e partidas das delegações.
Domínguez disse também que quer trabalhar lado a lado com as autoridades para o retorno do futebol no continente de maneira segura, colocando como prioridade a vida e a saúde dos jogadores, árbitros, técnicos e de todas as pessoas envolvidas nos torneios.
"O retorno será com total segurança, quando as autoridades sanitárias dos respectivos países o considerarem apropriado. Aproveito esta oportunidade para reconhecer os esforços dos diferentes governos para conter a propagação da doença e mitigar os efeitos da pandemia", disse o paraguaio, que não deu qualquer prazo para que a bola volte a rolar.
A cúpula desta quinta-feira marcou a passagem do bastão da presidência temporária do Mercosul do Paraguai para o Uruguai. Durante toda a quarentena pela Covid-19, a Conmebol desembolsou US$ 85 milhões para as federações nacionais a serem distribuídos equitativamente como ajuda para promover medidas de prevenção e amortecer o impacto econômico causado pela paralisação das competições.
A Taça Libertadores e a Copa Sul-Americana foram suspensas em meados de março, e a organização está avaliando a possibilidade de sua continuação a partir de setembro. Já as Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022 deverá começar também em setembro ou em outubro. EFE
lb/dr
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