Primeira mulher a cruzar Lago Titicaca, brasileira conta desafio da travessia
Lima, 2 mar (EFE).- Primeira mulher a cruzar nadando o Lago Titicaca, indo da Bolívia para o Peru, a brasileira Patrícia Farias revelou neste sábado as dificuldades da travessia e colocou a altitude, de 3,8 mil metros, como principal desafio a ser superado.
Somente com uma boa preparação ela conseguiu superar a falta de oxigênio provocada pela altitude na travessia de quase 20 quilômetros entre Copacabana, na Bolívia, e Yunguyo, no Peru, completados por ela em quatro horas e 40 minutos.
"Era um pouco difícil respirar não só pela altitude, mas também devido à baixa temperatura da água, que oscilava entre 10 e 12 graus Celcius", revelou a brasileira.
"Foi um pouco difícil também pelas adversidades. No início, o tempo estava um pouco complicado, com chuva e granizo. Depois, o sol saiu um pouco, mas, nos últimos cinco quilômetros, havia correntes laterais e frontais que deixaram tudo mais complicado", continuou.
Para se adaptar à altitude, a nadadora viajou cinco dias antes para La Paz, capital da Bolívia. No primeiro dia, ela praticamente nada fez. Depois, começou a caminhar levemente, para acostumar o corpo sem fazer esforço demais.
Patrícia afirmou que se inspirou no também brasileiro Mauricio Giaxia, que em 2014 se tornou a primeira pessoa a cruzar o Lago Titicaca na história. Os dois enfrentaram o desafio para denunciar a poluição no local, afetada pelas populações que vivem tanto no lado boliviano como no peruano.
Para completar a travessia, Patrícia contou com o apoio dos governos municipais de Copacabana e Yunguyo. E ela não quer parar, abrindo a possibilidade de cruzar o lago outra vez desde que por uma "causa nobre que valha a pena". EFE
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