Grêmio bate Barcelona em Guayaquil e põe pé na final da Libertadores
Guyaquil (Equador), 25 out (EFE).- O Grêmio deu um grande passo para disputar a decisão da Taça Libertadores pela quinta vez na história ao vencer o Barcelona do Equador por 3 a 0 nesta quarta-feira no estádio Monumental Isidro Romero, em Guayaquil, em jogo de ida pelas semifinais.
Conhecido como "exterminador de brasileiros" após ter eliminado o Palmeiras nas oitavas de final e o Santos nas quartas, além de ter sido o primeiro colocado do grupo A, o mesmo do Botafogo, o Barcelona não honrou o apelido. Com uma atuação apática, foi presa fácil para o Tricolor, que contou com dois gols de Luan e um de Edílson para abrir ampla vantagem na eliminatória.
Campeão em 1983 e 1995 e vice em 1984 e 2007, o Imortal poderá perder por até dois gols de diferença na volta, daqui a uma semana, na Arena do Grêmio, que ainda assim passará de fase. Os 'Toreros', como a equipe equatoriana também é conhecida, precisarão de um triunfo por três de frente, sendo que o 3 a 0 levaria aos pênaltis.
Quem se classificar terá pela frente River Plate ou Lanús. No primeiro jogo, na terça, no estádio Monumental de Nuñez, os 'Millonarios' venceram por 1 a 0.
O Grêmio não pôde contar entre os titulares com o volante Michel, que há três semanas passou por cirurgia no joelho esquerdo e entrou apenas na parte final do jogo. No Barcelona, o também meio-campista brasileiro Gabriel Marques, expulso diante do Santos na Vila Belmiro, cumpriu o primeiro de três jogos de suspensão.
Como novidade para as semifinais, a Conmebol implementou o uso do árbitro de vídeo, autorizado tirar dúvidas sobre a validade de gols, marcações de pênalti, expulsões diretas de um jogador e casos em que houver confusão para identificar um atleta. No entanto, não houve grandes polêmicas em Guayaquil.
Luan "deu o recado" logo aos dois minutos do primeiro tempo com um chute rasteiro. O goleiro Banguera espalmou e a defesa fez o corte. Era um aviso do que estava por vir. Aos sete, Cortez passou por Velasco e preparou para o próprio Luan, que chutou e contou com desvio em Luis Caicedo, emprestado pelo Cruzeiro, para fazer 1 a 0.
O segundo poderia ter acontecido aos 16, em batida de Fernandinho por baixo. Banguera soltou em um primeiro momento, mas corrigiu e segurou.
Pouco depois, aos 20, o goleiro não conseguiu corrigir o próprio erro. Edílson bateu falta de muito longe, de três dedos, por fora da barreira, que estava mal armada, e aumentou a vantagem. O camisa 1 do time anfitrião apenas olhou.
Com o placar de 2 a 0, o nível da partida caiu, passando a ter mais lances ríspidos e menos jogadas bem trabalhadas. Retrato disso foi a tentativa de Ariel, ex-jogador de Coritiba e Internacional, aos 34. O centroavante driblou Jaílson, brigou com Kannemann na área e pediu pênalti. O Néstor Pitana, sem qualquer ajuda do vídeo, disse que não houve infração. Mais tarde, aos 45, Oyola lançou buscando o argentino, que perdeu no alto para Pedro Geromel.
O começo do segundo tempo foi dos sonhos para o Grêmio. Primeiramente, logo aos três minutos, Marcelo Grohe fez uma das defesas mais bonitas do ano. Díaz tocou por elevação, Ariel arrematou e o goleiro defendeu com o braço direito.
Em seguida, aos seis, veio o terceiro gol. Luan abriu na direita para Edílson, que acelerou, passou pela marcação de Beder Caicedo já dentro da área e tocou para trás. O próprio Luan chegou batendo firme e ampliou.
Perdido em campo e visivelmente abatido, o Barcelona errava cada vez mais. Aos 15 minutos, Marcos Caicedo cruzou, Díaz bateu mal e encobriu o travessão.
Nos poucos momentos em que o ataque do time anfitrião funcionava, a defesa do Grêmio aliviava. Aos 28, Marcos Caicedo passou para Ayoví, que girou e finalizou, mas foi bloqueado por Geromel. A resposta do Tricolor foi dada cinco minutos depois, por Luan, que recebeu de Léo Moura e mirou o ângulo, mas chutou para fora.
O quarto gol não saiu, mas ainda houve tempo para um show de troca de passes do bicampeão continental. Aos 40, o time visitante fez a bola rolar por um minuto, até Cortez cruzar e Luis Caicedo cortar. Na sequência, aos 43, o estreante Cícero, que entrou como centroavante em lugar de Barrios, foi acionado na área e concluiu para o alto.
Ficha técnica:.
Barcelona-EQU: Banguera; Velasco, Luis Caicedo, Arreaga e Beder Caicedo; Minda, Oyola, Esterilla (Ayoví) e Díaz; Vera (Marcos Caicedo) e Ariel (Castillo). Técnico: Guillermo Almada.
Grêmio: Marcelo Grohe; Edílson (Léo Moura), Geromel, Kannemann e Cortez; Jaílson (Michel), Arthur, Ramiro, Luan e Fernandinho; Barrios (Cícero). Técnico: Renato Gaúcho.
Arbitro: Néstor Pitana (Argentina), auxiliado pelos compatriotas Hernán Maidana e Juan Pablo Belatti.
Cartões amarelos: Beder Caicedo (Barcelona); Barrios (Grêmio).
Gols: Luan (2x) e Edílson (Grêmio).
Estádio: Monumental Isidro Romero, em Guayaquil (Equador).
Conhecido como "exterminador de brasileiros" após ter eliminado o Palmeiras nas oitavas de final e o Santos nas quartas, além de ter sido o primeiro colocado do grupo A, o mesmo do Botafogo, o Barcelona não honrou o apelido. Com uma atuação apática, foi presa fácil para o Tricolor, que contou com dois gols de Luan e um de Edílson para abrir ampla vantagem na eliminatória.
Campeão em 1983 e 1995 e vice em 1984 e 2007, o Imortal poderá perder por até dois gols de diferença na volta, daqui a uma semana, na Arena do Grêmio, que ainda assim passará de fase. Os 'Toreros', como a equipe equatoriana também é conhecida, precisarão de um triunfo por três de frente, sendo que o 3 a 0 levaria aos pênaltis.
Quem se classificar terá pela frente River Plate ou Lanús. No primeiro jogo, na terça, no estádio Monumental de Nuñez, os 'Millonarios' venceram por 1 a 0.
O Grêmio não pôde contar entre os titulares com o volante Michel, que há três semanas passou por cirurgia no joelho esquerdo e entrou apenas na parte final do jogo. No Barcelona, o também meio-campista brasileiro Gabriel Marques, expulso diante do Santos na Vila Belmiro, cumpriu o primeiro de três jogos de suspensão.
Como novidade para as semifinais, a Conmebol implementou o uso do árbitro de vídeo, autorizado tirar dúvidas sobre a validade de gols, marcações de pênalti, expulsões diretas de um jogador e casos em que houver confusão para identificar um atleta. No entanto, não houve grandes polêmicas em Guayaquil.
Luan "deu o recado" logo aos dois minutos do primeiro tempo com um chute rasteiro. O goleiro Banguera espalmou e a defesa fez o corte. Era um aviso do que estava por vir. Aos sete, Cortez passou por Velasco e preparou para o próprio Luan, que chutou e contou com desvio em Luis Caicedo, emprestado pelo Cruzeiro, para fazer 1 a 0.
O segundo poderia ter acontecido aos 16, em batida de Fernandinho por baixo. Banguera soltou em um primeiro momento, mas corrigiu e segurou.
Pouco depois, aos 20, o goleiro não conseguiu corrigir o próprio erro. Edílson bateu falta de muito longe, de três dedos, por fora da barreira, que estava mal armada, e aumentou a vantagem. O camisa 1 do time anfitrião apenas olhou.
Com o placar de 2 a 0, o nível da partida caiu, passando a ter mais lances ríspidos e menos jogadas bem trabalhadas. Retrato disso foi a tentativa de Ariel, ex-jogador de Coritiba e Internacional, aos 34. O centroavante driblou Jaílson, brigou com Kannemann na área e pediu pênalti. O Néstor Pitana, sem qualquer ajuda do vídeo, disse que não houve infração. Mais tarde, aos 45, Oyola lançou buscando o argentino, que perdeu no alto para Pedro Geromel.
O começo do segundo tempo foi dos sonhos para o Grêmio. Primeiramente, logo aos três minutos, Marcelo Grohe fez uma das defesas mais bonitas do ano. Díaz tocou por elevação, Ariel arrematou e o goleiro defendeu com o braço direito.
Em seguida, aos seis, veio o terceiro gol. Luan abriu na direita para Edílson, que acelerou, passou pela marcação de Beder Caicedo já dentro da área e tocou para trás. O próprio Luan chegou batendo firme e ampliou.
Perdido em campo e visivelmente abatido, o Barcelona errava cada vez mais. Aos 15 minutos, Marcos Caicedo cruzou, Díaz bateu mal e encobriu o travessão.
Nos poucos momentos em que o ataque do time anfitrião funcionava, a defesa do Grêmio aliviava. Aos 28, Marcos Caicedo passou para Ayoví, que girou e finalizou, mas foi bloqueado por Geromel. A resposta do Tricolor foi dada cinco minutos depois, por Luan, que recebeu de Léo Moura e mirou o ângulo, mas chutou para fora.
O quarto gol não saiu, mas ainda houve tempo para um show de troca de passes do bicampeão continental. Aos 40, o time visitante fez a bola rolar por um minuto, até Cortez cruzar e Luis Caicedo cortar. Na sequência, aos 43, o estreante Cícero, que entrou como centroavante em lugar de Barrios, foi acionado na área e concluiu para o alto.
Ficha técnica:.
Barcelona-EQU: Banguera; Velasco, Luis Caicedo, Arreaga e Beder Caicedo; Minda, Oyola, Esterilla (Ayoví) e Díaz; Vera (Marcos Caicedo) e Ariel (Castillo). Técnico: Guillermo Almada.
Grêmio: Marcelo Grohe; Edílson (Léo Moura), Geromel, Kannemann e Cortez; Jaílson (Michel), Arthur, Ramiro, Luan e Fernandinho; Barrios (Cícero). Técnico: Renato Gaúcho.
Arbitro: Néstor Pitana (Argentina), auxiliado pelos compatriotas Hernán Maidana e Juan Pablo Belatti.
Cartões amarelos: Beder Caicedo (Barcelona); Barrios (Grêmio).
Gols: Luan (2x) e Edílson (Grêmio).
Estádio: Monumental Isidro Romero, em Guayaquil (Equador).
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