Golovkin: "Claro que quero uma revanche porque continuo sendo o campeão"
Las Vegas (EUA), 16 set (EFE).- O pugilista do Cazaquistão Gennady Golovkin ficou feliz após a luta que terminou em empate na noite deste sábado no T-Mobile Arena de Las Vegas contra Canelo Álvarez, do México, e disse que entendia o drama que vive em cada luta.
"O boxe é um espetáculo de muito drama e como tal deve-se assumi-lo até o final", declarou Golovkin. "Não entro para avaliar os veredictos, luto, e agradeço todo o apoio que recebi dos fãs e especialmente dos cazaques que vieram para me ver".
Golovkin, de 35 anos, tem 19 defesas com sucesso dos seus títulos (2010-2017), sendo que desta vez foram três do peso médio, versão Federação Internacional de Boxe (FIB), Associação Mundial (AMB) e Conselho Mundial (CMB), a segunda melhor sequência na história do esporte, só superadas pelas 20 de Bernard Hopkins (1995-2005).
"A minha responsabilidade foi a de dar tudo em cada assalto e isso foi o que fiz desde que começou a luta", destacou Golovkin.
"Pressionei-o do começo ao fim e acredito que fui superior", sentenciou o pugilista.
A melhor prova dessa realidade veio do apoio dos fãs do boxe que encheram a capacidade do T-Mobile Arena, que começaram com o grito de "Canelo, Canelo, Canelo...!" e à medida que avançava a luta a mudaram para "GGG, GGG, GGG..." (como é chamado o lutador cazaque por apelido).
Perguntado se tinha vencido a luta, Golovkin com sua linguagem direta lembrou que continuava em posse de todos os cinturões.
"Continuo sendo campeão, não perdi nenhum dos cinturões e portanto nada mudou", avaliou Golovkin, que da mesma forma que Álvarez disse estar disposto à revanche.
O preparador de Golovkin, o mexicano Abel Sánchez disse não se sentir surpreso pela maneira como os fatos aconteceram dentro do ringue e com o resultado.
"Nenhuma surpresa", comentou Sánchez. "Sabíamos o quê íamos enfrentar para esta luta, que poderia ser uma guerra".
O promotor Óscar De La Hoya, dono da Golden Boy Promotions, que administra os interesses de Álvarez, afirmou que seu cliente tinha ganhado a luta.
Mas o que não pode ser explicado é como a juíza Adelaide Byrd, que trabalha em lutas desde 1997 viu Álvarez vencedor em 10 dos 12 assaltos (118-110 pontos).
O que foi muito comentado foram a possibilidade de uma revanche e o sucesso econômico da luta, com bilheteira superior a US$ 30 milhões e mais de US$ 2 milhões de venda dos direitos de transmissão para a televisão.
Os boxeadores levaram apenas US$ 8 milhões garantidos, com US$ 5 milhões para Álvarez e US$ 2 para Golovkin.
A ironia ou o insulto em torno deste dinheiro é ver que no dia 26 de agosto, pelo circo e a "farsa" protagonizada por Floyd Mayweather e Conor McGregor, o primeiro teve uma bolsa garantida de US$ 100 milhões e o segundo de US$ 35, milhões.
Ao final, a pontuação dada por Byrd fez com que uma grande luta se transformasse também em uma mancha negra no mundo de um esporte que sempre está envolvido em "suspeitas", "escândalos" e "falta de controle" por parte das próprias autoridades.
"O boxe é um espetáculo de muito drama e como tal deve-se assumi-lo até o final", declarou Golovkin. "Não entro para avaliar os veredictos, luto, e agradeço todo o apoio que recebi dos fãs e especialmente dos cazaques que vieram para me ver".
Golovkin, de 35 anos, tem 19 defesas com sucesso dos seus títulos (2010-2017), sendo que desta vez foram três do peso médio, versão Federação Internacional de Boxe (FIB), Associação Mundial (AMB) e Conselho Mundial (CMB), a segunda melhor sequência na história do esporte, só superadas pelas 20 de Bernard Hopkins (1995-2005).
"A minha responsabilidade foi a de dar tudo em cada assalto e isso foi o que fiz desde que começou a luta", destacou Golovkin.
"Pressionei-o do começo ao fim e acredito que fui superior", sentenciou o pugilista.
A melhor prova dessa realidade veio do apoio dos fãs do boxe que encheram a capacidade do T-Mobile Arena, que começaram com o grito de "Canelo, Canelo, Canelo...!" e à medida que avançava a luta a mudaram para "GGG, GGG, GGG..." (como é chamado o lutador cazaque por apelido).
Perguntado se tinha vencido a luta, Golovkin com sua linguagem direta lembrou que continuava em posse de todos os cinturões.
"Continuo sendo campeão, não perdi nenhum dos cinturões e portanto nada mudou", avaliou Golovkin, que da mesma forma que Álvarez disse estar disposto à revanche.
O preparador de Golovkin, o mexicano Abel Sánchez disse não se sentir surpreso pela maneira como os fatos aconteceram dentro do ringue e com o resultado.
"Nenhuma surpresa", comentou Sánchez. "Sabíamos o quê íamos enfrentar para esta luta, que poderia ser uma guerra".
O promotor Óscar De La Hoya, dono da Golden Boy Promotions, que administra os interesses de Álvarez, afirmou que seu cliente tinha ganhado a luta.
Mas o que não pode ser explicado é como a juíza Adelaide Byrd, que trabalha em lutas desde 1997 viu Álvarez vencedor em 10 dos 12 assaltos (118-110 pontos).
O que foi muito comentado foram a possibilidade de uma revanche e o sucesso econômico da luta, com bilheteira superior a US$ 30 milhões e mais de US$ 2 milhões de venda dos direitos de transmissão para a televisão.
Os boxeadores levaram apenas US$ 8 milhões garantidos, com US$ 5 milhões para Álvarez e US$ 2 para Golovkin.
A ironia ou o insulto em torno deste dinheiro é ver que no dia 26 de agosto, pelo circo e a "farsa" protagonizada por Floyd Mayweather e Conor McGregor, o primeiro teve uma bolsa garantida de US$ 100 milhões e o segundo de US$ 35, milhões.
Ao final, a pontuação dada por Byrd fez com que uma grande luta se transformasse também em uma mancha negra no mundo de um esporte que sempre está envolvido em "suspeitas", "escândalos" e "falta de controle" por parte das próprias autoridades.
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