Após surpreenderem, Islândia e Hungria se enfrentam pelo grupo F
Nice (França), 17 jun (EFE).- A Islândia, que arrancou um empate com Portugal, e a Hungria, que levou a melhor no clássico contra a Áustria, se enfrentarão neste sábado no estádio Vélodrome, em Marselha, na tentativa de manter o embalo rumo às oitavas de final da Eurocopa.
Com grande atuação do sistema defensivo, principalmente do goleiro Hannes Halldorsson, e um gol de Bjarnason, os islandeses seguraram Cristiano Ronaldo e companhia e obtiveram a igualdade. Já a equipe dirigida por Bernd Storck não era favorita no duelo austro-húngaro, mas venceu e assumiu e, com isso, chega à segunda rodada como líder do grupo F.
Com um uniforme inspirado no filme "Fuga Para a Vitória", a seleção islandesa, que faz sua estreia na Euro, passou de exótica, de um país com pouco mais de 300 mil habitantes, a queridinha da maior parte dos torcedores presentes na França.
A simpatia conquistada é decorrente, em parte, à reação de Cristiano Ronaldo após o jogo. O astro português desmereceu a comemoração dos adversários no gramado dizendo que o time do técnico sueco Lars Lagerback tem "mentalidade pequena" e não fará nada na Euro.
Em Marselha, além disso, a Islândia contará com o apoio de 27 mil fanáticos, que deixaram 8% mais despovoada a ilha para prestigiar o novo orgulho da nação.
Todos os jogadores islandeses estão à disposição, e a tendência é que a escalação inicial seja a mesma, mas a comissão técnica preferiu deixar a confirmação apenas para horas antes de a bola rolar.
"Na Islândia, é tradição dar a escalação antes aos torcedores. Eles não a vazam nem publicam nas redes sociais. Aqui, logicamente, é impossível", declarou ou auxiliar-técnico Heimir Hallgrimsson, que sucederá Lagerback após a Euro.
A missão de obter um bom resultado para continuar sonhando com um lugar no mata-mata não será das mais fáceis. Com a liderança do goleiro Gábor Király, que se tornou o jogador mais velho a disputar uma partida da competição continental, com 40 anos e 75 dias, a Hungria vive uma euforia relacionada ao futebol que não era vista desde os anos 70.
Em 1972, a seleção húngara foi vice-campeã europeia e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Munique. Desde então, fracassos foram acumulados em 30 anos de ausência de grandes competições, desde a Copa do Mundo de 1986.
"Nos preparamos para vencer, mas não esperávamos que fosse dessa forma, por isso a euforia da torcida é imensa. Mas essa euforia tem pouco impacto entre nós", declarou Storck, garantindo que a vice-campeão mundial de 1938 e 1954 manteve os pés no chão.
As duas seleções se enfrentaram dez vezes até hoje, e a Hungria leva vantagem, com três derrotas e sete vitórias, incluindo a por 4 a 0 no último confronto, há cinco anos.
Prováveis escalações:
Islândia: Halldorsson; Saevarsson, Ragnar Sigurdsson, Arnason e Skulason; Gudmundsson, Gunnarsson, Gylfi Sigurdsson e Bjarnason; Sigborsson e Bodvarsson. Técnico: Lars Lagerback.
Hungria: Kiraly; Fiola, Guzmics, Lang e Kadar; Gera; Nemeth, Nagy, Kleinheisler e Dzsudzsak; Szalai. Técnico: Bernd Storck.
Árbitro: Sergei Karasev, auxiliado pelos compatriotas Nikolai Golubev e Tikhon Kalugin.
Estádio: Velodrome, em Marselha.
Com grande atuação do sistema defensivo, principalmente do goleiro Hannes Halldorsson, e um gol de Bjarnason, os islandeses seguraram Cristiano Ronaldo e companhia e obtiveram a igualdade. Já a equipe dirigida por Bernd Storck não era favorita no duelo austro-húngaro, mas venceu e assumiu e, com isso, chega à segunda rodada como líder do grupo F.
Com um uniforme inspirado no filme "Fuga Para a Vitória", a seleção islandesa, que faz sua estreia na Euro, passou de exótica, de um país com pouco mais de 300 mil habitantes, a queridinha da maior parte dos torcedores presentes na França.
A simpatia conquistada é decorrente, em parte, à reação de Cristiano Ronaldo após o jogo. O astro português desmereceu a comemoração dos adversários no gramado dizendo que o time do técnico sueco Lars Lagerback tem "mentalidade pequena" e não fará nada na Euro.
Em Marselha, além disso, a Islândia contará com o apoio de 27 mil fanáticos, que deixaram 8% mais despovoada a ilha para prestigiar o novo orgulho da nação.
Todos os jogadores islandeses estão à disposição, e a tendência é que a escalação inicial seja a mesma, mas a comissão técnica preferiu deixar a confirmação apenas para horas antes de a bola rolar.
"Na Islândia, é tradição dar a escalação antes aos torcedores. Eles não a vazam nem publicam nas redes sociais. Aqui, logicamente, é impossível", declarou ou auxiliar-técnico Heimir Hallgrimsson, que sucederá Lagerback após a Euro.
A missão de obter um bom resultado para continuar sonhando com um lugar no mata-mata não será das mais fáceis. Com a liderança do goleiro Gábor Király, que se tornou o jogador mais velho a disputar uma partida da competição continental, com 40 anos e 75 dias, a Hungria vive uma euforia relacionada ao futebol que não era vista desde os anos 70.
Em 1972, a seleção húngara foi vice-campeã europeia e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Munique. Desde então, fracassos foram acumulados em 30 anos de ausência de grandes competições, desde a Copa do Mundo de 1986.
"Nos preparamos para vencer, mas não esperávamos que fosse dessa forma, por isso a euforia da torcida é imensa. Mas essa euforia tem pouco impacto entre nós", declarou Storck, garantindo que a vice-campeão mundial de 1938 e 1954 manteve os pés no chão.
As duas seleções se enfrentaram dez vezes até hoje, e a Hungria leva vantagem, com três derrotas e sete vitórias, incluindo a por 4 a 0 no último confronto, há cinco anos.
Prováveis escalações:
Islândia: Halldorsson; Saevarsson, Ragnar Sigurdsson, Arnason e Skulason; Gudmundsson, Gunnarsson, Gylfi Sigurdsson e Bjarnason; Sigborsson e Bodvarsson. Técnico: Lars Lagerback.
Hungria: Kiraly; Fiola, Guzmics, Lang e Kadar; Gera; Nemeth, Nagy, Kleinheisler e Dzsudzsak; Szalai. Técnico: Bernd Storck.
Árbitro: Sergei Karasev, auxiliado pelos compatriotas Nikolai Golubev e Tikhon Kalugin.
Estádio: Velodrome, em Marselha.
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