HRW pede boicote à inauguração do Mundial da Rússia por situação na Síria
Beirute, 22 Mai 2018 (AFP) - A ONG Human Right Watch pediu aos líderes mundiais, nesta terça-feira (22), que boicotem a inauguração do Mundial de futebol na Rússia para protestar contra a política de Vladimir Putin no conflito sírio.
A Rússia, primeira vez sede do evento, é um dos principais apoios do regime de Bashar al-Assad no conflito que começou há sete anos no país.
"Com a organização de um dos eventos mais televisionados do mundo, a Rússia quer se reconciliar com a opinião pública e busca respeito", afirmou o diretor-executivo da HRW, Kenneth Roth, em um comunicado.
"Os líderes mundiais deveriam apontar para o presidente Putin que, a menos que mude de rumo e aja para pôr fim às atrocidades das forças russas e sírias na Síria, não se sentarão na zona VIP com ele na noite de inauguração" do mundial, acrescentou.
A Rússia é o primeiro exportador de armas para o governo sírio, e seu Exército dá apoio no terreno às forças sírias e às suas milícias aliadas.
Segundo a HRW, as operações militares russo-sírias "provocaram milhares de vítimas civis", incluindo as da recente ofensiva em Ghuta Oriental, na região de Damasco.
A Rússia, primeira vez sede do evento, é um dos principais apoios do regime de Bashar al-Assad no conflito que começou há sete anos no país.
"Com a organização de um dos eventos mais televisionados do mundo, a Rússia quer se reconciliar com a opinião pública e busca respeito", afirmou o diretor-executivo da HRW, Kenneth Roth, em um comunicado.
"Os líderes mundiais deveriam apontar para o presidente Putin que, a menos que mude de rumo e aja para pôr fim às atrocidades das forças russas e sírias na Síria, não se sentarão na zona VIP com ele na noite de inauguração" do mundial, acrescentou.
A Rússia é o primeiro exportador de armas para o governo sírio, e seu Exército dá apoio no terreno às forças sírias e às suas milícias aliadas.
Segundo a HRW, as operações militares russo-sírias "provocaram milhares de vítimas civis", incluindo as da recente ofensiva em Ghuta Oriental, na região de Damasco.
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