Real Madrid mira Liga dos Campeões para salvar temporada
Madri, 25 Jan 2018 (AFP) - O Real Madrid sofreu a maior zebra da temporada ao ser eliminado pelo Leganés na Copa do Rei, deixando um panorama sombrio para o técnico Zinedine Zidane e seus comandados, que têm na Liga dos Campeões a única chance para salvar o ano.
"Isto é um fracasso para mim", garantiu Zidane na quarta-feira, depois de perder por 2 a 1 em pleno Santiago Bernabéu, confirmando a eliminação nas quartas de final da competição. A equipe vencedora ainda não completou dois anos na elite do futebol espanhol, desde chegou à primeira divisão em 2016.
A ambição do time visitante diante de um Real Madrid recheado de reservas evidenciou, segundo o jornal esportivo Marca, uma equipe "frouxa, sem hierarquia no meio de campo nem tesão na frente, com o deprimido Benzema diante de um batalhão sem munição".
Os merengues, que iniciaram o jogo com vantagem de 1 a 0 conquistada na ida, deixaram escapar o segundo título da temporada, já que a Liga espanhola parece um sonho distante com o líder Barcelona a 19 pontos de vantagem.
- Problema mental -"Isto sim foi um sério contra-tempo para Zidane, porque coloca em evidência o mal do grupo, o desânimo coletivo", escreveu o diretor do diário AS em sua coluna.
"Não acho que seja um problema físico. A mente é muito mais poderosa e, no cálculo geral, colocaria adiante o tema anímico e mental na frente do físico", disse Serio Ramos após a partida.
Quando parecia que o Real Madrid tinha voltado a encontrar uma dinâmica positiva, após sequência de vitórias consecutivas, o revés caiu como um balde de água fria sobre o coletivo merengue. A equipe saiu vaiada do estádio.
"O tropeço, que retrata o elenco e Zidane na maneira de encarar a competição, que já era prioritária, foi uma tragédia que deixou o Real em situação angustiante e quase crítica. Toda a temporada está em jogo na Liga dos Campeões", afirmou o Marca.
"São momentos difíceis em que é preciso estar junto para não perder o resto da temporada. Precisamos trabalhar e nos concentrar nesta única cartada que nos resta: a Liga dos Campeões", afirmou Sergio Ramos.
- Zidane aposta -As oitavas de final da competição continental, contra o Paris Saint-Germain, surgem como aposta de tudo ou nada para o time e o treinador.
"Claro, está claríssimo", respondeu Zidane sobre a possibilidade de seu cargo estar em perigo apesar da recente renovação de contrato até 2020, caso não tenha resultado positivo contra os franceses.
O treinador não exitou em assumir a responsabilidade da queda na quarta-feira, tirando a culpa dos jogadores.
Após dois títulos de Champions seguidos, o tricampeonato seria a salvação de um time e um técnico que parecem não ver luz no fim do túnel.
Apesar da evolução não atrair nenhum otimismo, não se pode esquecer que o Real Madrid costuma crescer na competição continental.
"Renascer do desastre faz parte de sua religião", advertiu Rafa Cabeleira no jornal El País, enquanto o ex-jogador Pedja Mijatovic lembrou que o Real Madrid levantou a sétima orelhuda em 1998, outro ano nefasto na LaLiga e na Copa do Rei, sendo eliminado nas oitavas.
"Estávamos muito pressionados, porque naquele ano pagamos mico no campeonato. Acabamos em quarto, se não me engano, que para o Real Madrid é sempre um fracasso", disse Mijatovic em entrevista à AFP no ano passado.
A pressão volta a permear a equipe merengue, que resta ver se será capaz de superá-la daqui a 20 dias no duelo contra Neymar, Mbappé e Cavani.
"Isto é um fracasso para mim", garantiu Zidane na quarta-feira, depois de perder por 2 a 1 em pleno Santiago Bernabéu, confirmando a eliminação nas quartas de final da competição. A equipe vencedora ainda não completou dois anos na elite do futebol espanhol, desde chegou à primeira divisão em 2016.
A ambição do time visitante diante de um Real Madrid recheado de reservas evidenciou, segundo o jornal esportivo Marca, uma equipe "frouxa, sem hierarquia no meio de campo nem tesão na frente, com o deprimido Benzema diante de um batalhão sem munição".
Os merengues, que iniciaram o jogo com vantagem de 1 a 0 conquistada na ida, deixaram escapar o segundo título da temporada, já que a Liga espanhola parece um sonho distante com o líder Barcelona a 19 pontos de vantagem.
- Problema mental -"Isto sim foi um sério contra-tempo para Zidane, porque coloca em evidência o mal do grupo, o desânimo coletivo", escreveu o diretor do diário AS em sua coluna.
"Não acho que seja um problema físico. A mente é muito mais poderosa e, no cálculo geral, colocaria adiante o tema anímico e mental na frente do físico", disse Serio Ramos após a partida.
Quando parecia que o Real Madrid tinha voltado a encontrar uma dinâmica positiva, após sequência de vitórias consecutivas, o revés caiu como um balde de água fria sobre o coletivo merengue. A equipe saiu vaiada do estádio.
"O tropeço, que retrata o elenco e Zidane na maneira de encarar a competição, que já era prioritária, foi uma tragédia que deixou o Real em situação angustiante e quase crítica. Toda a temporada está em jogo na Liga dos Campeões", afirmou o Marca.
"São momentos difíceis em que é preciso estar junto para não perder o resto da temporada. Precisamos trabalhar e nos concentrar nesta única cartada que nos resta: a Liga dos Campeões", afirmou Sergio Ramos.
- Zidane aposta -As oitavas de final da competição continental, contra o Paris Saint-Germain, surgem como aposta de tudo ou nada para o time e o treinador.
"Claro, está claríssimo", respondeu Zidane sobre a possibilidade de seu cargo estar em perigo apesar da recente renovação de contrato até 2020, caso não tenha resultado positivo contra os franceses.
O treinador não exitou em assumir a responsabilidade da queda na quarta-feira, tirando a culpa dos jogadores.
Após dois títulos de Champions seguidos, o tricampeonato seria a salvação de um time e um técnico que parecem não ver luz no fim do túnel.
Apesar da evolução não atrair nenhum otimismo, não se pode esquecer que o Real Madrid costuma crescer na competição continental.
"Renascer do desastre faz parte de sua religião", advertiu Rafa Cabeleira no jornal El País, enquanto o ex-jogador Pedja Mijatovic lembrou que o Real Madrid levantou a sétima orelhuda em 1998, outro ano nefasto na LaLiga e na Copa do Rei, sendo eliminado nas oitavas.
"Estávamos muito pressionados, porque naquele ano pagamos mico no campeonato. Acabamos em quarto, se não me engano, que para o Real Madrid é sempre um fracasso", disse Mijatovic em entrevista à AFP no ano passado.
A pressão volta a permear a equipe merengue, que resta ver se será capaz de superá-la daqui a 20 dias no duelo contra Neymar, Mbappé e Cavani.
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