Real de Zidane bate Atlético nos pênaltis e fatura 'undécima'
Milão, 28 Mai 2016 (AFP) - Com muita emoção, intensidade e suspense até o fim, o Real Madrid voltou ao topo do futebol europeu, conquistado a Liga dos Campeões pela 11ª vez, ao derrotar o 'primo pobre' Atlético de Madri nos pênaltis, neste sábado, em Milão, na reedição da final de 2014.
Herói da decisão de dois anos atrás, Sergio Ramos abriu o placar para o Real aos 15 minutos de jogo.
O belga Yannick Carrasco deixou tudo igual aos 34 da etapa final, fazendo jus ao sobrenome ao tirar o título dos 'merengues' por alguns minutos, forçando a prorrogação (1-1).
Na disputa de pênaltis, porém, as estrelas do Real apareceram. Cristiano Ronaldo converteu a cobrança decisiva (5-3), acabando com as esperanças 'colchoneras' de levantar a 'Taça Orelhuda' pela primeira vez.
Artilheiro da competição com 16 gols marcados, CR7, que sofreu uma lesão muscular num treino no início da semana, jogou claramente no sacrifício, mas teve a frieza de mandar a bola para as redes no momento decisivo.
Por ironia do destino, o único jogador do Atlético que falhou foi o lateral Juanfran, jogador revelado nas categorias de base do Real.
A 'undecima' veio depois dos títulos de 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000, 2002 e 2014.
O triunfo do Real consagrou o técnico Zinedine Zidane, que já havia conquistando como jogador, marcando um gol antológico na final de 2002.
O ex-craque francês tornou-se o sétimo da história a alcançar esse feito, depois de lendas como Miguel Munoz, Pep Guardiola, Carlo Ancelotti, Giovanni Trapattoni, Johan Cruyff e Frank Rijkaard.
Já o Atlético amargou o terceiro vice-campeonato (1974, 2014 e 2016), o segundo sob o comando de Diego Simeone.
- Casemiro dono do meio de campo -Fiel ao estilo que virou a marca registrada do argentino, o Atlético não demorou a mostrar a que veio. Começou a final com muita intensidade, pressionando alto no campo do Real, e cometeu a primeira falta logo no primeiro minuto de jogo, com forte entrada de Koke em Casemiro.
A estratégia pode ser arriscada, já que o Real é muito perigoso na bola parada. Outra falta, mais perto da área, quase foi fatal aos 'colchoneros'. Aos 5, em cobrança venenosa de Bale, Benzema escorou e só não abriu o placar porque o goleiro Oblak fez uma grande defesa a queima-roupa.
O Atlético não aprendeu a lição e acabou sendo castigado dez minutos depois. Desta vez, Kroos foi para a cobrança e Bale desviou de cabeça na direção de Sergio Ramos, que surgiu na pequena área para mandar a bola com a ponta do pé para o fundo das redes.
O gol deu ainda mais confiança ao Real, que começou a envolver o adversário na base do toque de bola, com Modric e Kroos esbanjando qualidade técnica.
Dono do meio de campo, Casemiro não estava muito atrás. Aos 31, o brasileiro roubou a bola na intermediária, puxou contra-ataque pelo meio e abriu na direita para Benzema. O francês deu um lindo drible em Filipe Luís e soltou a bomba sem ângulo, exigindo mais uma defesa difícil de Oblak.
O Atlético até teve alguns lampejos, com Griezmann, que ameaçou a meta de Keylor Navas com um chute rasteiro da entrada da área que passou raspando a trave, aos 42.
Para tentar mudar o panorama do jogo, Diego Simeone mexeu no intervalo, dando mais poder de criação à sua equipe ao tirar o volante argentino Augusto Fernández para colocar Yannick Carrasco, que acabou sendo decisivo.
- Griezmann perde pênalti -Os 'colchoneros' voltaram mordidos para o segundo tempo e tiveram uma chance de ouro de empatar logo de cara, após o árbitro marcar pênalti duvidoso em trombada de Fernando Torres com o Pepe.
Griezmann foi para a cobrança e a bola explodiu na trave, para o desespero da torcida do 'Atleti'.
O Real sofreu um baque aos 7, com a lesão do lateral-direito Carvajal. O lateral saiu chorando, dando lugar ao brasileiro Danilo, e virou dúvida para a Eurocopa, na qual a Espanha tentará o tricampeonato, de 10 de junho a 10 de julho, na França.
Diante da pressão 'colchonera', os comandados de Zidane jogavam muito recuados, deixando o adversário chegar com mais facilidade, mas contavam com Casemiro para apertar a marcação na hora do sufoco.
Foi justamente numa roubada de bola do brasileiro que o Real criou sua primeira grande chance do segundo tempo. No contra-ataque, Modric deu passe açucarado para Benzema, que entrou livre pela esquerda, mas perdeu o duelo cara a cara com Oblak.
Bale teve outra grande oportunidade aos 33, num verdadeiro bombardeio sobre a área 'colchonera', mas Savic salvou em cima da linha.
Um minuto depois de praticamente ter matado o jogo, o Real acabou levando o gol de empate. Koke deu um lindo lançamento para Juanfran, que cruzou de primeira para Carrasco finalizar com estilo, sem chances para Navas.
Depois de sofrer o gol, os 'merengues' voltaram até a pressionar para tentar evitar a prorrogação, mas não teve jeito.
Cristiano Ronaldo quase colocou o Real na frente de novo no início do tempo extra, em cobrança de escanteio, mas errou o tempo da bola e cabeceou em cima de Oblak.
Exausto, Filipe Luís saiu no início da segunda etapa, dando lugar ao zagueiro francês Lucas Hernandez.
Os dois times estavam se arrastando em campo e a disputa de pênaltis foi inevitável.
Melhor para Cristiano Ronaldo, que foi apagado durante 120 minutos, mas apareceu na hora do vamos ver para se consagrar como o herói da 'undécima'.
Herói da decisão de dois anos atrás, Sergio Ramos abriu o placar para o Real aos 15 minutos de jogo.
O belga Yannick Carrasco deixou tudo igual aos 34 da etapa final, fazendo jus ao sobrenome ao tirar o título dos 'merengues' por alguns minutos, forçando a prorrogação (1-1).
Na disputa de pênaltis, porém, as estrelas do Real apareceram. Cristiano Ronaldo converteu a cobrança decisiva (5-3), acabando com as esperanças 'colchoneras' de levantar a 'Taça Orelhuda' pela primeira vez.
Artilheiro da competição com 16 gols marcados, CR7, que sofreu uma lesão muscular num treino no início da semana, jogou claramente no sacrifício, mas teve a frieza de mandar a bola para as redes no momento decisivo.
Por ironia do destino, o único jogador do Atlético que falhou foi o lateral Juanfran, jogador revelado nas categorias de base do Real.
A 'undecima' veio depois dos títulos de 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000, 2002 e 2014.
O triunfo do Real consagrou o técnico Zinedine Zidane, que já havia conquistando como jogador, marcando um gol antológico na final de 2002.
O ex-craque francês tornou-se o sétimo da história a alcançar esse feito, depois de lendas como Miguel Munoz, Pep Guardiola, Carlo Ancelotti, Giovanni Trapattoni, Johan Cruyff e Frank Rijkaard.
Já o Atlético amargou o terceiro vice-campeonato (1974, 2014 e 2016), o segundo sob o comando de Diego Simeone.
- Casemiro dono do meio de campo -Fiel ao estilo que virou a marca registrada do argentino, o Atlético não demorou a mostrar a que veio. Começou a final com muita intensidade, pressionando alto no campo do Real, e cometeu a primeira falta logo no primeiro minuto de jogo, com forte entrada de Koke em Casemiro.
A estratégia pode ser arriscada, já que o Real é muito perigoso na bola parada. Outra falta, mais perto da área, quase foi fatal aos 'colchoneros'. Aos 5, em cobrança venenosa de Bale, Benzema escorou e só não abriu o placar porque o goleiro Oblak fez uma grande defesa a queima-roupa.
O Atlético não aprendeu a lição e acabou sendo castigado dez minutos depois. Desta vez, Kroos foi para a cobrança e Bale desviou de cabeça na direção de Sergio Ramos, que surgiu na pequena área para mandar a bola com a ponta do pé para o fundo das redes.
O gol deu ainda mais confiança ao Real, que começou a envolver o adversário na base do toque de bola, com Modric e Kroos esbanjando qualidade técnica.
Dono do meio de campo, Casemiro não estava muito atrás. Aos 31, o brasileiro roubou a bola na intermediária, puxou contra-ataque pelo meio e abriu na direita para Benzema. O francês deu um lindo drible em Filipe Luís e soltou a bomba sem ângulo, exigindo mais uma defesa difícil de Oblak.
O Atlético até teve alguns lampejos, com Griezmann, que ameaçou a meta de Keylor Navas com um chute rasteiro da entrada da área que passou raspando a trave, aos 42.
Para tentar mudar o panorama do jogo, Diego Simeone mexeu no intervalo, dando mais poder de criação à sua equipe ao tirar o volante argentino Augusto Fernández para colocar Yannick Carrasco, que acabou sendo decisivo.
- Griezmann perde pênalti -Os 'colchoneros' voltaram mordidos para o segundo tempo e tiveram uma chance de ouro de empatar logo de cara, após o árbitro marcar pênalti duvidoso em trombada de Fernando Torres com o Pepe.
Griezmann foi para a cobrança e a bola explodiu na trave, para o desespero da torcida do 'Atleti'.
O Real sofreu um baque aos 7, com a lesão do lateral-direito Carvajal. O lateral saiu chorando, dando lugar ao brasileiro Danilo, e virou dúvida para a Eurocopa, na qual a Espanha tentará o tricampeonato, de 10 de junho a 10 de julho, na França.
Diante da pressão 'colchonera', os comandados de Zidane jogavam muito recuados, deixando o adversário chegar com mais facilidade, mas contavam com Casemiro para apertar a marcação na hora do sufoco.
Foi justamente numa roubada de bola do brasileiro que o Real criou sua primeira grande chance do segundo tempo. No contra-ataque, Modric deu passe açucarado para Benzema, que entrou livre pela esquerda, mas perdeu o duelo cara a cara com Oblak.
Bale teve outra grande oportunidade aos 33, num verdadeiro bombardeio sobre a área 'colchonera', mas Savic salvou em cima da linha.
Um minuto depois de praticamente ter matado o jogo, o Real acabou levando o gol de empate. Koke deu um lindo lançamento para Juanfran, que cruzou de primeira para Carrasco finalizar com estilo, sem chances para Navas.
Depois de sofrer o gol, os 'merengues' voltaram até a pressionar para tentar evitar a prorrogação, mas não teve jeito.
Cristiano Ronaldo quase colocou o Real na frente de novo no início do tempo extra, em cobrança de escanteio, mas errou o tempo da bola e cabeceou em cima de Oblak.
Exausto, Filipe Luís saiu no início da segunda etapa, dando lugar ao zagueiro francês Lucas Hernandez.
Os dois times estavam se arrastando em campo e a disputa de pênaltis foi inevitável.
Melhor para Cristiano Ronaldo, que foi apagado durante 120 minutos, mas apareceu na hora do vamos ver para se consagrar como o herói da 'undécima'.
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