COB vai dar R$ 350 mil para ouro em Paris; previsão é de superar Tóquio

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) prevê que o desempenho dos atletas nacionais nos Jogos de Paris, em julho, pode superar o que foi obtido pelo país em Tóquio, em 2021. Naquele momento, o Brasil somou 21 medalhas, sete das quais foram de ouro.

O COB investiu R$ 52 milhões para o atual ciclo olímpico, um valor inferior ao que foi gasto no período anterior. Tóquio, segundo a entidade, elevou os custos, inclusive pela necessidade de chegar doze dias antes para garantir uma adaptação ao fuso horário.

Mas a grande novidade é o valor destinado para a premiação, 40% superior ao que foi dado a cada medalhista em 2021, em Tóquio.

A entidade estipulou os seguintes valores para os medalhistas:

Ouro individual: R$ 350 mil
Prata individual: R$ 210 mil
Bronze individual: R$ 140 mil

Ouro grupo: R$ 700 mil
Prata grupo: R$ 420 mil
Bronze grupo: R$ 280 mil

Ouro coletivo: R$ 1,05 milhão
Prata coletivo: R$ 630 mil
Bronze coletivo: R$ 420 mil

São considerados como "grupos" as equipes de 2 a 6 atletas. Os "coletivos" seriam as seleções de futebol ou basquete.

Paulo Wanderley, presidente do COB, pondera que "superar Tóquio" não significa apenas ter mais de 21 medalhas. "Se tiver mais ouro, já é superação", esclareceu. "A expectativa é de que, sim, tenhamos um melhor resultado em relação a 2021", insistiu.

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Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB, afirmou que "a expectativa é a de que novas modalidades possam conquistar medalhas pela primeira vez". Entre elas estariam a canoagem slalom, a ginástica ritma e o tênis de mesa, que passam por uma forte evolução.

"Um dos objetivos é ter o maior número possível de modalidades com conquistas olímpicas", explicou. Mas ele é cauteloso sobre atingir um número.

"A meta é a evolução. Ter um maior número de atletas em finais olímpicas, maior número de medalhas. Evoluir sobre o que já se conquistou", disse.

O avanço poderia ser medido tanto por mais medalhas de ouro ou apenas mais medalhas no quadro geral. Isso, porém, não necessariamente significará uma nova posição no ranking. "A referência será o Brasil mesmo", disse.

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