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Em ano de mudanças, Chiefs confiam em Mahomes em novo Super Bowl

Patrick Mahomes, quarterback do Kansas City Chiefs, conquistou o troféu da Conferência Americana da NFL pela terceira vez na carreira. - KEVIN C. COX/Getty Images via AFP
Patrick Mahomes, quarterback do Kansas City Chiefs, conquistou o troféu da Conferência Americana da NFL pela terceira vez na carreira. Imagem: KEVIN C. COX/Getty Images via AFP

Do UOL, em São Paulo

11/02/2023 04h00

O Kansas City Chiefs disputa o terceiro Super Bowl em quatro anos —só ficou fora na temporada passada, quando caiu na final da Conferência Americana.

Para a franquia voltar à decisão, o quarterback Patrick Mahomes precisou manter o ataque em alto nível, mesmo sem um de seus principais companheiros nos últimos anos.

Baixa de peso

Os Chiefs trocaram uma de suas principais referências ofensivas na pré-temporada de 2022. Cedeu Tyreek Hill para o Miami Dolphins por cinco escolhas de Draft. O wide receiver estava entrando em seu último ano de contrato e desejava aumento salarial.

A franquia apostou em um time mais equilibrado. Seria complicado acomodar todas os astros do ataque —Mahomes, Hill e o tight end Travis Kelce— ndo teto salarial de U$ 208 milhões (R$ 1 bi). Os Chiefs confiaram que seu quarterback poderia manter o alto nível ofensivo.

Mahomes liderou a NFL em jardas aéreas e passes para touchdown, culminando no segundo prêmio de MVP da carreira. O ataque de Kansas City somou mais pontos que qualquer outro. A defesa, reforçada por sete calouros escolhidos no Draft, ajudou o time a voltar ao Super Bowl.

Travis Kelce foi o principal alvo de Patrick Mahomes em 2022, com 1.338 jardas recebidas e 12 touchdowns. - DAVID EULITT/Getty Images via AFP - DAVID EULITT/Getty Images via AFP
Travis Kelce foi o principal alvo de Patrick Mahomes em 2022, com 1.338 jardas recebidas e 12 touchdowns.
Imagem: DAVID EULITT/Getty Images via AFP

Outras vezes que os Chiefs apostaram em Mahomes

A franquia ousou quando escolheu Mahomes no Draft de 2017. O time já contava com Alex Smith, quarterback titular em três campanhas de playoff.

Três anos depois, não restavam mais dúvidas. Mahomes ganhou prêmio de MVP da temporada regular em 2018 e liderou os Chiefs ao título do Super Bowl LIV. O camisa 15 provou que valia a aposta, e a franquia decidiu recompensá-lo.

Patrick Mahomes, após conquista do Super Bowl LIV. - Kevin C. Cox/Getty Images/AFP - Kevin C. Cox/Getty Images/AFP
Patrick Mahomes, após conquista do Super Bowl LIV.
Imagem: Kevin C. Cox/Getty Images/AFP

Os Chiefs renovaram o contrato do jogador por dez anos. O vínculo é o maior da história da liga e o valor absoluto de U$ 450 milhões (R$ 2,3 bi) também é recorde.

O time acreditou que, com um acordo a longo prazo, a inflação na NFL tornaria o salário de Mahomes uma barganha. As projeções dos Chiefs deram certo.

Mahomes tem apenas o 14º maior salário da liga nesta temporada. QBs que nunca brigaram por MVP, como Deshaun Watson e Dak Prescott, vão ganhar mais do que ele em 2023. E a tendência é que, a cada renovação assinada por um quarterback, o mercado da posição inflacione.

Dia de decisão!

Neste domingo, às 20h30 (de Brasília), o Kansas City Chiefs enfrenta o Philadelphia Eagles no Super Bowl LVII.