Corinthians faz reunião com a Caixa em Brasília sobre situação do estádio

Na tarde desta quinta-feira, dirigentes do Corinthians se reuniram em Brasília com o presidente da Caixa, Carlos Veira, e o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre a situação da quitação da dívida da Neo Química Arena.

O presidente Augusto Melo e o diretor financeiro Rozallah Santoro representaram o clube do Parque São Jorge no encontro, que foi registrado por Alexandre nas redes sociais.

"Feliz demais de receber o novo presidente do Corinthians, Augusto Mello, junto da nova diretoria do Timão e da presidência da Caixa, Carlos Vieira... Ainda mais depois do show de ontem na terra do Doutor Socrátes", começou.

A Caixa e o Corinthians sempre buscarão caminhos que sejam tecnicamente financeiramente boas, como banco público, e pra nação corintiana", finalizou.

A proposta de quitação formalizada durante a gestão Duilio Monteiro Alves, em meados de novembro do ano passado, foi recusada. A ideia consistia na aquisição de créditos de terceiros contratos de FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais) para repassar ao banco e na utilização do dinheiro referente ao Naming Rights (cerca de R$ 356 milhões), recebido da Hypera Pharma.

Como justificativa para não ter aceitado, a Caixa afirma que o crédito do naming rights ofertado pelo Corinthians não é de titularidade do clube, e sim da Arena FII (Arena Fundo de Investimento Imobiliário), que não faz parte da proposta de quitação. Além disso, o banco alega que, mesmo que a Arena FII tivesse ofertado o valor, ele não poderia ser cedido já que o Fundo estaria impedido de transferir os direitos creditórios vindos da exploração da Arena.

Em relação aos créditos do FCVS, a Caixa entende que eles "não são aptos aos fins pretendidos na proposta de quitação". O montante que o Corinthians estava disposto a repassar é de R$ 175 milhões.

No contrato atual entre Corinthians e Caixa, ficou estabelecido que nos anos de 2023 e 2024 o clube arcaria apenas com os juros do período em que o Timão deixou de pagar o financiamento do estádio. No ano passado, somando todas as parcelas depositadas ao banco, o Alvinegro repassou quase R$ 100 milhões à instituição financeira.

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Segundo o acordo vigente, apenas a partir de 2025 a agremiação passaria a amortizar o valor principal da dívida.

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