Organizada do Palmeiras protesta contra Leila durante jogo contra o Atlético-MG

No início do mês, a Mancha Verde reclamou da falta de competitividade em alto nível do Palmeiras na temporada de 2023, elegendo Leila Pereira e Anderson Barros como principais culpados. A principal torcida organizada do Verdão prometeu protestar "contra a diretoria antes e depois de todos os 12 jogos restantes" na temporada e, nesta quinta-feira (19), começou a cumprir a promessa.

Antes da bola rolar para Palmeiras x Atlético-MG, diversos cânticos críticos foram entoados no Allianz Parque.

"Barros, c..., pra fora do Verdão", "ô Leila, incompetente, pegou o Palmeiras para brincar de presidente" e "ô Leila, presta atenção, muito respeito com a história do Verdão" foram ouvidos no lar palestrino.

Durante a partida, mais protestos. A Mancha Verde lançou um bandeirão com uma camisa do Palmeiras com o logo da Crefisa tampado.

A queda na Libertadores para o Boca Juniors, as más performances recentes da equipe - principalmente após a lesão de Dudu, escancarando a falta de opções no elenco - e a derrota no clássico para o Santos foram a gota d'água para a torcida do Palmeiras.

Além disso, a polêmica entrevista coletiva de Leila Pereira na última semana colocou mais 'lenha na fogueira'.

A presidente do Palmeiras e a Mancha Verde vivem rota de colisão recente. No dia 9 de outubro, muros da sede social do Palmeiras amanheceram pichados. No dia seguinte, as lojas da Crefisa viraram alvo, o que gerou duras respostas da executiva, condenando o ato como "violência sem sentido" e afirmando que torcedores organizados "são o câncer do futebol brasileiro".

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