'Rafael-Taffarel': Goleiro realiza sonho com herói da infância na seleção

O goleiro Rafael já realizaria um sonho ao ser convocado pela primeira vez para a seleção brasileira, mas será muito mais: o jogador do São Paulo vai ter a oportunidade de trabalhar com Taffarel, ídolo de infância e quem o inspirou na posição.

Rafael-Taffarel. Como os nomes do atual titular do Tricolor e do campeão do mundo em 1994 têm a mesma terminação, Rafael gostava de gritar seu próprio nome em alusão a Taffarel, na mesma entonação de Galvão Bueno nas narrações da Copa do Mundo.

Marcou gerações, dispensa comentários. Na minha era, estimulou todos os goleiros a serem goleiros. Eu tinha 5 anos quando via ele pegando pênalti e sendo campeão do mundo. Aquela coisa de Rafael-Taffarel, estou com uma expectativa muito grande, não só por ser uma referência profissional, mas como quem conquistou tudo que conquistou, vai ter muita coisa para me ensinar e eu estou aberto para tudo que eu puder com ele. Que goleiro não falava "Taffarel!" e eu falava "Rafael!", fazendo alusão ao Galvão narrando os jogos da seleção

Rafael

Rafael já brilhou no sub-20

A camisa da seleção brasileira não é tão estranha quanto alguns pensam para o goleiro. Em 2009, foi campeão sul-americano sub-20 e perdeu o título da Copa do Mundo da categorias nos pênaltis.

Na competição mundial, Rafael terminou como goleiro menos vazado e pegou duas penalidades na final contra Gana. Apesar do brilho, não foi o suficiente para garantir o título para a seleção.

O que mais ele disse?

Chegando para ficar. "Ainda não tive contato com Dorival, mas espero na segunda (hoje) poder agradecer. Acho que a maior retribuição que posso é fazer meu melhor em campo, nos treinamentos, e em tudo que puder contribuir profissionalmente. Levar um pouco do Rafael e demonstrar coisas boas para também buscar o meu lugar. Não quero ser convocado só uma vez, quero buscar meu lugar na seleção, como todos que vão estar lá".

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Ser titular? "Penso no que eu posso controlar e é minha dedicação dentro de campo. Quem escala é o treinador sempre. Todo mundo que está indo para lá tem condições de jogar e desempenhar um grande papel. Eu vou para fazer o meu melhor, deixar uma boa impressão. Expectativa é muito grande de trabalhar com grandes profissionais como Taffarel, Marquinhos, que têm experiência muito grande e podem me ensinar muito".

Tive uma passagem muito feliz em 2009, fui campeão sul-americano sub-20 e depois batemos na trave do Mundial. Vou reviver uma coisa que vivi com alegria muito grande, que foi vestir a camisa da seleção. Nada maior do que colocar o escudo do Brasil no peito e representar seu país. Vou voltar a ter essa sensação, que é algo surreal. Estou com expectativa muito grande desse dia chegar logo. Poder crescer e vivenciar aquilo é mágico. Por mais que sejam dois amistosos, vão ser dois de início de trabalho que vão ser a base para a Copa

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