Eleição do Vasco termina com ginásio sem energia e sob a luz de celulares
Alexandre Araújo e Bruno Braz
Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)
07/11/2020 23h17
A eleição presidencial do Vasco terminou às escuras. Após o presidente Alexandre Campello, que concorre à reeleição pela chapa "No Rumo Certo", deixar o ginásio de votação, as luzes do local foram apagadas. Os últimos trâmites realizados pela mesa diretora foram sob a luminosidade de aparelhos celulares.
Pouco após as 22h, horário máximo para que a votação fosse realizada, o local ficou sem luz. A contagem de assinaturas e o ato de lacrar as urnas foram feitas com a ajuda dos últimos presentes, que usaram os celulares para iluminar.
O episódio fechou um pleito que foi recheado de polêmicas desde a confirmação da data na noite anterior até áspera discussão entre candidatos, passando por idas e vindas em relação à votação após uma decisão judicial suspender a eleição já à noite.
O caso fez com que muitos vascaínos lembrassem de outra passagem da história do clube. Em 1969, uma reunião discutia o impeachment do então presidente Reynaldo de Mattos Reis, na Sede Náutica da Lagoa. O relato é de que um disjuntor foi desligado em uma tentativa de fazer com o que o processo não fosse à frente. A luz, porém, voltou e Reis foi cassado. Vice-presidente de Patrimônio na época, Eurico Miranda foi apontado como responsável. Em sua biografia, porém, ele nega ter sido autor do ato.