Atlético-MG reduz R$ 2,2 milhões na folha e poupa R$ 12 milhões com saídas
Thiago Fernandes
Do UOL, em Belo Horizonte
03/07/2020 04h00
O Atlético-MG reduziu a folha salarial em R$ 2,2 milhões por mês com as saídas de jogadores que foram acertadas em meio à pandemia do novo coronavírus. O clube também economizou R$ 12 milhões com os acordos costurados pelo departamento de futebol, liderado por Alexandre Mattos.
A diretoria definiu o afastamento de oito jogadores em maio passado — Ricardo Oliveira, Franco Di Santo, Zé Welison, Edinho, Mansur, Lucas Cândido, Clayton e Alex Silva ficaram fora dos planos de Jorge Sampaoli. No entanto, 15 já foram embora. Com a saída do grupo, além de outros nomes, a cúpula conseguiu reduzir a folha salarial em R$ 2,2 milhões mensais. Em uma temporada, o valor chega a R$ 28,6 milhões, incluindo 13º pagamento.
Mesmo com a chegada de seis reforços no mercado da bola — Bueno, Junior Alonso, Alan Franco, Léo Sena, Marrony e Keno foram contratados —, o Galo não igualou o valor economizado. Ainda há sobras nas finanças. O clube, portanto, tem saldo positivo em relação aos salários após as saídas e entradas de jogadores em meio à paralisação do futebol por causa da pandemia.
Os acordos costurados com os jogadores também foram determinantes para a redução de gastos da cúpula. O Galo reduziu o número de pagamentos aos atletas que tinham contratos longos e conseguiu uma economia de R$ 12 milhões.
Atletas que possuíam contratos longos aceitaram valores inferiores para deixar a Cidade do Galo nesta janela de transferências. Alguns jogadores com vínculos duradouros toparam receber cerca de três meses de contrato para ficar livre no mercado da bola.
A única pendência em relação à situação contratual é Ricardo Oliveira. O clube conseguiu reduzir os valores de contratos de nomes relevantes, como Franco Di Santo e Alex Silva.