ANÁLISE
Everaldo narra outra zebra e Globo ganha arma para direcionar chave da Copa
Classificação e Jogos
Atenção: contém ironia no texto a seguir.
É oficial: Everaldo Marques protagonizou mais uma zebra nesta Copa do Mundo. Hoje, ele foi responsável por narrar a eliminação da Espanha para Marrocos nas oitavas de final da competição. Desde que começou o Mundial no Qatar, o locutor já comandou seis transmissões com resultados fora da curva. A Globo, portanto, tem uma arma poderosa nas mãos.
Os responsáveis por montar a escala de narradores da emissora para os próximos jogos poderiam colocar Eve para narrar as partidas que tenham os principais adversários do Brasil: França, Inglaterra, Argentina e Holanda. Com o aproveitamento invejável dele, uma zebra vai rolar, não é possível. E é claro: façam o favor de mantê-lo longe da seleção brasileira, hein? Fica a dica.
Ainda no início da Copa, o próprio Everaldo tranquilizou os torcedores: "Aos que estão preocupados com a minha performance 'chama-zebra', fiquem tranquilos: não narrarei nenhum jogo do Brasil. Pela atenção, obrigado", escreveu em seu perfil no Twitter.
O locutor esportivo ficou à frente do microfone em 14 transmissões e narrou nada menos do que seis zebras de respeito até agora. Dá uma olhada:
- Arábia Saudita 2 x 1 Argentina
- Japão 2 x 1 Alemanha
- Marrocos 2 x 0 Bélgica
- Tunísia 1 x 0 França
- Coreia do Sul 2 x 1 Portugal
- Marrocos 0 (3) x 0 (0) Espanha
Seis zebras em 14 jogos é um número alto, mas é importante lembrar de outra coisa: podemos considerar que, até o momento, a Copa foi 'presenteada' com oito zebras. Entre essas partidas, Everaldo só não esteve em Japão 2 x 1 Espanha e Camarões 1 x 0 Brasil.
Ele está ficando requisitado. Hoje mesmo, o dom de Evê chamou atenção lá na Alemanha: a conta oficial em português do Eintracht Frankfurt pediu para que o narrador liderasse a transmissão de uma partida da equipe contra o poderoso Bayern de Munique.
Quem foi o melhor jogador brasileiro na classificação sobre a Coreia?
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL