Borussia Dortmund pelo empate em Paris
O PSG pegou o Borussia Dortmund de calças curtas.
Impôs ritmo lento ao jogo para evitar que o clima enlouquecedor da Muralha Amarela dopasse o time alemão.
Segurou a barra nos dez primeiros minutos quando o BD tentou pressionar e, no toque de bola, passou a dominar a partida, a finalizar e sem correr risco algum.
Como individualmente é francamente superior, passou a especular coletivamente em busca de uma jogada de Mbappé ou Dembéle.
Mas foi o time auri-negro que, em lançamento brilhante de Schlotterbeck para Füllkrug, abriu o placar, aos 36 minutos, em lance que machucou Lucas Hernandéz, substituído por Beraldo no PSG.
Para variar, o PSG sentiu e não fosse grande defesa de Donnarumma teria tomado o 2 a 0 em seguida.
Aquele Mbappé que infernizou a Argentina no Qatar não estava em campo, desaparecido como nas quartas de final contra o Barcelona.
Mas como Deus castiga quem o craque fustiga (apud Armando Nogueira), era melhor esperar.
Fato é que o primeiro tempo terminou com domínio germânico e o PSG teria de mudar o modo cozinhar o galo para o mais agressivo, a menos que considerasse a derrota por um gol aceitável e apostasse na volta em Paris.
Ir à frente, sair de seus cuidados, abria o risco dos espaços para o BD.
E foi dentro do 50° minuto que Mbappé apareceu com lindo arremate na trave e de Hakimi, também no poste, no mesmo lance.
Em seguida, Marquinhos passou com perfeição para Fabian Ruiz perder gol certo de cabeça.
A Muralha Amarela se esgoelava como 12º jogador porque o PSG assustava.
Aos 60 foi a vez de Füllkrug perder gol inacreditavelmente.
Doze minutos depois, Mpabbé fez uma enfiada de bola genial para Dembélé, neutralizada cara a cara pelo goleiro Kobel.
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Quero receberDembélé teve nova oportunidade para empatar e mandou a bola em Berlim, logo depois de Marquinhos ter evitado o 2 a 0.
O BD resistia para jogar pelo empate em Paris na próxima terça-feira.
O placar moral foi 1 a 1, mas o real foi mesmo 1 a 0.
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