Regulamento, calendário, novas caras: o que muda na temporada 2018 da F1

Depois das grandes mudanças de 2017, quando os carros da F-1 ficaram muito mais rápidos devido um novo regulamento técnicos e pneus mais aderentes, a temporada de 2018 começa com menos novidades, mas que estão longe de passar despercebidas.
A principal delas é a adoção do halo, polêmica proteção de cockpit que vai mexer bastante no visual dos carros na temporada que será a mais longa da história.
Fique por dentro das novidades de 2018 da F-1:
Entram Alemanha e França, sai Malásia: com o retorno de dois clássicos europeus, a temporada será a mais longa da história, com 21 corridas. O GP da França volta depois de 10 anos, no circuito de Paul Ricard, que não era usado pela categoria desde 1990. Na Alemanha, Hockenheim será novamente parte do calendário depois de um ano de ausência. Para acomodar mais provas, será a primeira vez que a F-1 terá três corridas em finais de semanas seguidos: França dia 24 de junho, Áustria dia 1º de julho e Inglaterra dia 8 de julho.
Novas caras: Há quem diga que a F-1 hoje só tem espaço para jovens endinheirados e com talento questionável, mas este não é o caso de Charles Leclerc, que estreia neste ano pela Sauber. O monegasco de 20 anos chega coberto de expectativa depois de dominar o campeonato da F-2 ano passado e tem o apoio da Ferrari.
Já o último piloto a ser confirmado em 2018, Sergey Siroktin, da Williams, é bem mais questionado: tem apenas quatro vitórias nos últimos quatro anos nas categorias de base e chega com alto investimento de um banco russo.
Mais cores e tipos de pneus: Buscando aumentar as possibilidades estratégicas durante as corridas, a Pirelli lançou dois tipos de pneus diferentes para esta temporada. O superduro, laranja, a princípio não deverá ser utilizado, mas fica na reserva caso o desenvolvimento dos carros supere as expectativas da fornecedora, que decidiu deixar toda sua escala mais macia e veloz em 2018. E o mais rápido dos compostos será o novo hipermacio, de cor rosa, que deve aparecer pela primeira vez na temporada no GP de Mônaco, sexta etapa.
Motores longa vida: Em uma mudança muito criticada especialmente por Lewis Hamilton, agora cada piloto terá direito a apenas três unidades de potência por temporada. A partir da quarta, começam a sofrer punições. Já antecipando que vários pilotos não conseguirão completar as 21 corridas (uma a mais que em 2017) com um motor a menos que ano passado, a FIA alterou o sistema de contagem das punições, eliminando penas de dezenas de lugares no grid, impossíveis de serem cumpridas com apenas 20 carros alinhados. Agora, se o piloto leva 15 posições ou mais, simplesmente vai largar do fundo do grid.
A volta da Alfa Romeo: Não pode ser considerada a entrada de mais uma montadora, mas o nome Alfa Romeo retornou à F-1 depois de mais de 30 anos. A marca dará nome à Sauber, que tem extensa parceria com a Ferrari, outra marca do grupo Fiat. Em acordo similar, a Aston Martin iniciou parceria com a Red Bull, no que pode se tornar a entrada dos britânicos na categoria na próxima mudança de regulamento de motores, prevista para 2021.
A temporada da Fórmula 1 começa com o GP da Austrália, dia 25 de março. Antes disso, as equipes terão oito dias para se preparar nos testes de pré-temporada, entre 26 de fevereiro e 1º de março, e 6 e 9 de março.
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