Massa vê Mercedes em vantagem, mas crê que Ferrari pode levar título
Felipe Massa fez um balanço geral da primeira prova da temporada da Fórmula 1, disputada no último final de semana, na Austrália, e afirmou que a Ferrari já demonstrou que pode bater a Mercedes em situação normal de corrida, ainda que veja o time alemão ainda um pouco na frente dos italianos.
“A Mercedes ainda é superior por alguns décimos, mas Vettel demonstrou saber aproveitar qualquer erro”, afirmou o brasileiro em sua coluna ao Motorsport.com.
Na Austrália, Vettel se aproveitou de uma falha de estratégia da Mercedes com o pole position Lewis Hamilton para vencer, mas também demonstrou um ritmo forte, sem o qual não estaria em posição de roubar a ponta do inglês.
Massa se mostrou animado em relação ao rendimento da Williams na primeira prova do ano. “Na corrida, o melhor rendimento depois de Mercedes, Ferrari e Red Bull foi o meu”, observou o piloto, que terminou a prova na sexta colocação.
“Tive boas sensações com o carro na pré-temporada e elas se confirmaram em Albert Park. Certamente dá para melhorar o carro, mas ele nasceu bem. Entrei na classificação sem muita referência [após ter tido problemas elétricos em um dos treinos livres e de ter sido atrapalhado por uma bandeira vermelha causada por seu próprio companheiro no último treino antes da definição do grid], mas deu tudo certo. Honestamente, me surpreendi muito com o tempo do Grosjean [que se classificou em sexto, à frente do brasileiro], não esperava, mas em relação a nossa performance fiquei contente.”
Na corrida, Massa se livrou rapidamente da Haas do francês e fez uma corrida solitária para chegar em sexto. “Acredito que conseguimos o melhor resultado possível com nosso carro. Foi um bom início, com pontos importantes e um sexto lugar que conseguimos com mérito.”
Físico em dia
Correndo praticamente sozinho o tempo todo na Austrália, Massa não teve de forçar o ritmo o tempo todo e não teve dificuldades físicas para terminar a prova. Ainda assim, com o aumento da velocidade e, consequentemente, das forças que agem sobre o piloto no cockpit, o brasileiro acredita que nem todas as provas serão fáceis.
"Vai ter pista mais difícil. A Austrália não é uma pista muito difícil no quesito físico. Mas na Malásia é muito quente, no Japão [são muitas curvas de alta velocidade]. São pistas em que a gente vai sentir mais o lado físico. Se você começar a cansar, a chance de errar é maior", observou o piloto ao SporTV.
"Quando você entra na curva, em uma freada forte, você sofre em muitas áreas, começando pelo coração. Toda a parte muscular, pescoço, costas, ombros, tudo isso. Você faz uma força bem grande. Em curvas de alta velocidade, você faz até uma parte do circuito sem respirar. Quanto mais rápido o carro vira, você sente mais o lado físico. A corrida teve 1h24min. Foi mais de 20 minutos mais rápido que no ano passado. É uma diferença grande, uma mudança grande. As corridas são muito mais rápidas, os carros são mais constantes. O piloto sofre muito mais. A maioria dos pilotos fez um treino físico muito mais forte, mais elevado, para ganhar massa muscular. Foi o que eu fiz também e me senti bem durante a corrida. Independente se você faz mais força, acabei bem a corrida. Mas é mais difícil para mim, sem dúvida, do que era."
A segunda etapa do mundial de Fórmula 1 será disputada dia 9 de abril, na China.
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