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Massa e Nasr andam no meio do pelotão e adotam cautela em Cingapura

Mohd Rasfan/AFP
Imagem: Mohd Rasfan/AFP

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Cingapura

16/09/2016 15h51

Os pilotos brasileiros demonstraram cautela ao opinarem sobre o rendimento de seus carros após as primeiras sessões de treinos livres do GP de Cingapura. Na Williams, Felipe Massa sentiu que o carro ficou devendo na simulação de classificação, mas gostou do ritmo de corrida. O brasileiro fechou a sexta-feira na 14ª colocação.

“Não é fácil de avaliar”, disse o piloto ao UOL Esporte. “O que observamos é que era difícil fazer o pneu funcionar com menos peso. Com pneu novo, nosso tempo não foi muito representativo, mas a simulação de corrida foi. Vamos ver amanhã se é uma questão de quantidade de gasolina, porque não dá para saber o quanto cada um usou. Ou talvez a maneira como os outros estão usando o pneu é diferente.”

Já Felipe Nasr, que terminou o dia em 18º, gostou da avaliação que a Sauber fez de seu novo pacote aerodinâmico, na primeira vez em que pode usar toda a carga.

“A impressão é de que foi um passo à frente. Pequeno, mas significativo. Estamos muito próximos da Renault neste final de semana e acho que a briga foi com eles. Testamos configurações diferentes nos dois carros no primeiro treino e depois focamos no comportamento dos pneus, que é super importante aqui.”

Pneus roubam a cena
Nas duas sessões de treinos livres disputadas nesta sexta-feira, as equipes adotaram programas bastante distintos em relação aos pneus, tentando entender qual será o melhor dos três compostos disponíveis para a corrida. Para Massa, até o momento a decisão é difícil.

“Existe uma diferença grande entre um pneu e o outro. Aqui temos desde o macio até o ultramacio, que rendeu bem. Então teremos de estudar porque aqui é uma pista em que muita coisa pode acontecer.”

Em termos de durabilidade, porém, Nasr acredita que os dois compostos mais macios do final de semana tiveram comportamento parecido.

“Senti uma semelhança de comportamento e de duração entre eles. A pista está evoluindo muito e acho que esses números vão mudar muito.”
Os pneus têm grande importância no GP de Cingapura, uma vez que o desgaste é alto, especialmente em carros como o da Williams, que não estão tão ‘no chão’ quanto os ponteiros.

“Nosso carro tem pouca carga aerodinâmica do que outros, que conseguem estar mais grudados no chão. O problema maior é que, quanto mais você escorrega, mais a temperatura do pneu sobe e a aderência diminui muito rápido. Esse é um problema grande para nós neste final de semana”, explicou Massa.

As atividades para o GP de Cingapura continuam neste sábado com o terceiro treino livre, que será disputado a partir das 7h, e a classificação começa às 10h. O GP, no domingo, tem largada às 9h.

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