Malásia? Ibiza? Calor em Spa surpreende pilotos. E atrapalha Hamilton
O calor atípico neste final de semana na Bélgica está trazendo dor de cabeça para os pilotos na preparação para a 12ª etapa do campeonato. Com as temperaturas de pista batendo nos 30ºC em um circuito em que o desgaste de pneus já é alto devido às curvas de alta velocidade, o desgaste se tornou o grande obstáculo para as equipes.
Quem se mostrou bastante preocupado com o cenário foi Lewis Hamilton. O líder do campeonato vai largar no final do grid, independentemente de seu resultado na classificação, devido a duas trocas de motores efetuadas nesta sexta-feira. E, com o calor inesperado, acredita que terá sua vida dificultada no domingo.
“Aqui está muito difícil porque os pneus não duram muito. Não vou conseguir fazer só uma parada, vai ter que ficar entre duas ou três, como os outros. Outro problema é que é muito difícil seguir algum piloto de perto aqui, então não é o melhor final de semana para ter uma punição como esta.”
Seu companheiro, Nico Rosberg, que terminou a sexta-feira apenas em quinto depois de não ter usado os pneus supermacios, também reclamou do calor. “Está muito quente, parece que estou lá em Ibiza, e isso torna a situação muito difícil com os pneus. Sou um otimista e quero fazer duas paradas, mas é um desafio a mais para este final de semana.”
A Mercedes, porém, deve ser beneficiada pela escolha de pneus feita quatro semanas antes da corrida. Os líderes do campeonato optaram por ter à disposição em Spa mais jogos de pneus médios e macios do que supermacios, ao contrário dos rivais diretos. Enquanto Hamilton e Rosberg têm apenas quatro jogos do composto mais macio, que não deve ser usado na corrida, a Ferrari e a Williams têm sete jogos e a Red Bull, seis.
“Estava parecendo a Malásia”, brincou Felipe Massa. “Está quente e não vai ser um final de semana fácil pelo desgaste que vamos ter e também pela escolha que fizemos”.
Outro que apostou nos pneus supermacios foi Felipe Nasr, que terminou a sexta-feira em último lugar depois de ter tido problemas com seu motor Ferrari, que perdia potência nas retas. “Parecia um sabão para falar a verdade. Acho que todos estavam em uma situação parecida, tentando sobreviver na pista nas simulações de corrida. Mas a pista ainda vai ganhar aderência ao longo do final de semana”, lembrou o brasileiro.
“O desgaste estava bem alto para todo mundo e acho que a pressão dos pneus também influencia, mas acho que todo mundo está sofrendo com características parecidas, com a traseira escorregando.”
Os pilotos ainda voltarão à pista para a terceira sessão de treinos livres, às 6h do sábado pelo horário de Brasília. A classificação começa às 9h e a corrida tem largada também às 9h, no domingo.
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